4 de jun. de 2024

NO LIMIAR DE UM NOVO AMANHÃ

 

img ilustração Pixabay

No Limiar de um Novo Amanhã:

Uma Crônica Sobre a Geopolítica e a Ecologia em Tempos Tumultuados.

Em um mundo marcado por conflitos geopolíticos e pela crise climática, a humanidade se encontra em um momento crucial. As geleiras derretem em um ritmo alarmante, soando um alerta apocalíptico que ecoa pelos vales e picos das montanhas. Guerras travadas em diferentes cantos do planeta lançam sombras sobre o futuro, enquanto a busca por soluções ecológicas e pacíficas se torna cada vez mais urgente.

No tabuleiro geopolítico, nações se chocam em disputas por poder e recursos. O fantasma da guerra nuclear paira no ar, alimentando o medo e a incerteza. Ao mesmo tempo, surgem movimentos de resistência e cooperação internacional, buscando construir pontes entre diferentes culturas e ideologias. A diplomacia e o diálogo se tornam ferramentas essenciais para navegar pelas turbulências do cenário global.

No campo ambiental, a situação é igualmente crítica. As emissões de gases do ‘efeito estufa’ atingem níveis recordes, intensificando o aquecimento global e seus impactos devastadores. Eventos climáticos extremos, como secas, inundações e furacões, se tornam cada vez mais frequentes e intensos, deslocando populações e devastando ecossistemas. A comunidade científica adverte que estamos nos aproximando de um ponto de inflexão irreversível, exigindo ações imediatas e drásticas para evitar um colapso ambiental.

Diante desse panorama desafiador, a humanidade se depara com a necessidade urgente de repensar seus valores e prioridades. A busca por um futuro sustentável e pacífico exige uma mudança radical na forma como interagimos com o planeta e uns com os outros. A cooperação global, a inovação tecnológica e a educação ambiental são elementos essenciais para construir um mundo mais justo, equitativo e resiliente.

É fundamental reconhecer que os desafios geopolíticos e ecológicos estão interligados e não podem ser solucionados isoladamente. A paz duradoura só será alcançada com base na sustentabilidade ambiental, e a proteção do meio ambiente depende de um sistema global pacífico e cooperativo.

Neste momento de encruzilhada, cabe a cada um de nós assumir a responsabilidade por construir um futuro melhor. Devemos nos unir em prol da paz, da justiça social e da proteção ambiental, reconhecendo que o destino do planeta está nas nossas mãos. A mudança é necessária, e o tempo para agir é agora.

Ao abraçarmos a compaixão, a colaboração e a criatividade, podemos superar os obstáculos que nos impedem de alcançar um futuro promissor. Juntos, podemos construir um mundo onde a paz reine, a natureza floresça e a humanidade prospere em harmonia com o planeta. A nova realidade que se desenha exige nossa coragem, determinação e uma visão compartilhada de um futuro melhor.

Lembre-se, cada ação, por menor que seja, pode contribuir para a construção de um amanhã mais sustentável e pacífico. Sejamos a mudança que queremos ver no mundo!




21 de mai. de 2024

A FÚRIA DA NATUREZA CONTRA A NEGLIGÊNCIA HUMANA

 


A fúria da natureza contra a negligência humana.

Desde os primórdios da civilização, a humanidade se viu à mercê das forças da natureza. Terremotos, furacões, inundações e erupções vulcânicas moldaram nosso planeta e nossa história, deixando um rastro de destruição e sofrimento. Mas, se antes esses eventos eram encarados como prova da ira divina ou como forças incontroláveis, hoje, torna-se cada vez mais evidente a responsabilidade humana na intensificação e na frequência dessas catástrofes.

Se por um lado, eventos como o terremoto de Lisboa em 1755 ou a erupção do Krakatoa em 1883 representavam o poder bruto da natureza em sua forma mais devastadora, por outro, eventos recentes como o furacão Katrina em 2005 ou os incêndios florestais na Austrália em 2019 expõem a fragilidade de um sistema ambiental sob constante pressão humana.

O aquecimento global, impulsionado por emissões descontroladas de gases do efeito estufa, intensifica eventos climáticos extremos. Furacões se tornam mais intensos, inundações se alastram com maior rapidez e secas se prolongam por períodos cada vez mais extensos. As geleiras derretem, elevando o nível do mar e ameaçando cidades costeiras. A desertificação avança, devastando áreas agrícolas e deslocando populações.

Mas a ação humana não se limita apenas às mudanças climáticas. Desmatamento desenfreado, exploração predatória de recursos naturais e urbanização desordenada fragilizam os ecossistemas e aumentam a vulnerabilidade das comunidades a desastres naturais. Um exemplo trágico é o rompimento da barragem de Brumadinho em 2019, no Brasil, resultado da negligência e da ganância de grandes empresas mineradoras, e mais recentemente, as inundações no Rio Grande de Sul.

Diante desse cenário alarmante, é crucial reconhecer a nossa responsabilidade como agentes de mudança. Reduzir drasticamente as emissões de gases do efeito estufa, investir em energias renováveis, proteger as florestas e promover um desenvolvimento sustentável são medidas urgentes para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e evitar futuras catástrofes.

Ao mesmo tempo, é necessário fortalecer os mecanismos de prevenção e resposta a desastres. Investir em infraestrutura resiliente, implementar sistemas de alerta precoce e promover a educação ambiental são ações essenciais para minimizar os impactos dos eventos extremos e proteger as populações mais vulneráveis.

A fúria da natureza, outrora vista como uma força incontrolável, agora se revela como um reflexo da nossa negligência e da nossa ganância. Cabe a nós, enquanto espécie, tomar as rédeas do nosso destino e construir um futuro mais sustentável e resiliente, onde possamos viver em harmonia com o planeta que nos acolhe.

Negar a nossa responsabilidade é negar a realidade. Ater-se ao passado e ignorar os desafios do presente é condenar-se a um futuro de sofrimento e destruição. Chegou o momento de agirmos com responsabilidade e urgência, antes que seja tarde demais. A natureza já deu seus avisos. Cabe a nós, agora, escolhermos um caminho diferente.


20 de mai. de 2024

AS QUATRO ESTAÇÕES DE OURO

 

AS QUATRO ESTAÇÕES DE OURO.


Lembro-me como se fosse ontem: a primavera, flores brotando e o aroma inebriante no ar; o verão, dias longos e quentes, perfeitos para a praia, o mar; o outono, folhas amarelas caindo das árvores, criando um belo tapete mágico no chão; o inverno, noites frias, aconchegantes, perfeitas para tomar um chocolate quente e ler um bom livro debaixo dos cobertores, curtindo suspense, emoção.

Era uma época em que tudo funcionava como um relógio, podia-se contar com as quatro estações do ano, nem se precisava de ouro. As plantas sabiam quando florescer, os animais quando migrar e os humanos quando plantar e colher. A natureza era um ciclo perfeito, uma dança harmoniosa entre todos nós.

Mas hoje, ah, hoje... as quatro estações já são uma lembrança cada vez mais distante. O clima enlouqueceu, as temperaturas subiram descontroladamente, tanto as chuvas como as estiagens se tornaram imprevisíveis, sem se saber mais em qual das estações estamos passando de verdade. 

A primavera chega antes do tempo, rápida, doente; o verão é torrencialmente escaldante, o outono seco, embolorado, fétido, estragado; o inverno depende, às vezes intenso, úmido, molhado, às vezes um calor insuportável. As plantas já crescem confusas, perdidas, os animais pressentem o perigo e os humanos já se entreolham desesperados.

Sim, a culpa é nossa, é claro que sim. Poluímos o ar, a água e a terra, e ainda continuamos desmatando florestas, queimando combustíveis fósseis, abrindo gigantescos mares de plantações de soja. Estamos destruindo o equilíbrio da natureza e agora pagando o preço.

Não tenho tantas esperanças de que as quatro estações voltem a existir como eram antes, ficando apenas uma lembrança nostálgica cada vez mais distante, não mais como uma realidade viva e presente. 

Isso porque o ser humano é tolamente teimoso, um estúpido ganancioso voraz. Um dia, quem sabe, sem ter mais o que comer, literalmente conseguirá saborear pratos de moedas de ouro, mesmo que lhe doam os dentes, o estômago, tanto faz, são como pérolas lançadas aos porcos, e da natureza nem sabem o que representa para todos nós, nunca souberam cuidar, preservar...


14 de mai. de 2024

O GAÚCHO E SEU CAVALO: Uma História de Amor e Lealdade

 

Cristiano Teixeira, fotógrafo da Agência Brasil.

O Gaúcho e Seu Cavalo: 

Uma História de Amor e Lealdade.

No coração do pampa gaúcho, onde o vento minuano faz canções e o sol desenha aquarelas no céu, nasce uma conexão ímpar: a do gaúcho com seu cavalo. Mais que um meio de transporte ou ferramenta de trabalho, o equino se torna um confidente, um amigo leal e um símbolo da própria cultura gaúcha.

Desde os primeiros passos na lida campeira, o gaúcho aprende a entender a linguagem do cavalo, a interpretar seus relinches e resfolegadas. Juntos, desbravam as coxilhas, enfrentam o sol escaldante e a geada cortante, construindo laços que transcendem a fala.

O cavalo é o fiel escudeiro do gaúcho em suas aventuras, seja nas tropeadas, nos rodeios ou nas simples cavalgadas pelo campo. É com ele que ele divide alegrias e tristezas, sonhos e conquistas. É nele que encontra força para enfrentar os desafios da vida e a certeza de que nunca estará sozinho.

Essa relação profunda se reflete na indumentária gaúcha, onde o laço e as guascas representam a união entre homem e animal. Na música, nas poesias e nas lendas gaúchas, o cavalo também ocupa lugar de destaque, eternizando essa simbiose única.

Mas nem tudo são flores nessa jornada. Intempéries, doenças e até mesmo a morte podem colocar à prova a força dessa ligação. É nesses momentos que a lealdade e o amor do gaúcho por seu cavalo se manifestam com ainda mais intensidade.

Neste ano (maio de 2024), uma tragédia de proporções épicas atingiu o Rio Grande do Sul. Inundações devastadoras submergiram casas, cidades e sonhos. Em meio ao caos, a imagem do cavalo Caramelo, erguendo-se sobre o telhado de uma casa inundada, se tornou um símbolo de esperança e resistência.

Caramelo, assim como tantos outros cavalos, representa a força e a bravura do povo gaúcho. Sua história, entrelaçada com a da tragédia, serve como um lembrete do amor incondicional que une o gaúcho ao seu cavalo, um amor que supera qualquer obstáculo e se ergue, imponente, mesmo diante da adversidade.

A imagem de Caramelo, banhada pela luz do sol nascente, é um farol de esperança para o Rio Grande do Sul. Um símbolo de que, mesmo diante das maiores dificuldades, o gaúcho e seu cavalo seguirão juntos, construindo um futuro melhor, onde a tradição e o amor se entrelaçam para sempre.


4 de mai. de 2024

O MURO QUE DEU CERTO

 

Muro-img-via-MetSul

O Muro que deu certo. 

O Muro de Contenção das Águas do Guaíba no Centro de Porto Alegre.

Em meio às intensas chuvas que castigam Porto Alegre neste início de maio, o muro de contenção não deixa de ser um símbolo de resistência que se ergue como um escudo protetor da cidade. Imagine, sem ele, o que restaria de Porto Alegre?

Já tendo salvado a capital gaúcha de outros desastres, essa estrutura se torna ainda mais crucial agora, evidenciando a necessidade urgente de modernização e a responsabilidade que recai sobre os políticos não apenas de Porto Alegre, mas de todo o Estado.

Enquanto o muro cumpre seu papel heroico, protegendo vidas e patrimônios, ideias mirabolantes circularam nos corredores do poder, ameaçando a segurança da cidade.

A proposta de demolir o muro para dar lugar a condomínios de luxo à beira do Guaíba, por exemplo, não apenas ignora a grande importância da estrutura, mas também revela uma preocupante falta de senso de responsabilidade com o bem-estar da população.

É imperativo que os políticos do Rio Grande do Sul assumam seu papel de guardiões do Estado e tomem medidas sérias em relação à segurança de todas as cidades que correm riscos climáticos. A modernização das estruturas de contenção, onde necessário, deve ser priorizada, garantindo a capacidade de proteger as cidades de futuras inundações.

Ideias como a demolição de muros para fins lucrativos não podem ser toleradas em um momento de crise ambiental e eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes. A segurança da população deve ser a principal prioridade.

Os tempos são outros, e o clima se altera com maior rapidez. As cidades do Rio Grande do Sul precisam estar preparadas para enfrentar esses desafios, e a modernização das estruturas de contenção é um passo fundamental nesse sentido.

Apelo Aos Políticos do Rio Grande do Sul:

Priorizem a modernização das estruturas de contenção em todas as cidades que correm riscos climáticos. Invistam na atualização das estruturas para garantir a capacidade de proteger as cidades de inundações.

Rejeitem ideias mirabolantes: digam NÃO à demolição de estruturas de contenção para fins lucrativos. A segurança da população deve ser a principal prioridade.

Demonstrem compromisso com o futuro. A modernização das estruturas de contenção é um investimento crucial na segurança e na qualidade de vida de todo o povo gaúcho.