CONVERSAS QUASE LÍRICAS (II)































O poema ela não lia.
Não escrevia a vida, sentia.
Nada existia o verso, vivia.
Não existia a rima, sofria.
Nem a voz calada, emitia.
Era tão belo admirar.
Era sempre tão doce constatar:
O brilho do seu olhar a me olhar.