PELÉ




Seus dribles paralisavam qualquer um.

Pelé nasceu em 23 de outubro de 1940 em Três Corações, Minas Gerais, Brasil, com o nome de Edson Arantes do Nascimento. A mãe de Pelé, dona Celeste, completou 100 anos em novembro deste ano. Era lavadeira. Ainda vive. Também ainda não sabe da morte do filho. Por enquanto. Melhor assim (Pelé desejaria isso também)…, mas a verdade é difícil esconder por muito tempo. 

Pelé começou sua carreira profissional aos 15 anos no Santos Futebol Clube e se tornou uma estrela durante sua passagem pelo time, marcando 1000 gols em um total de 118 jogos. Foi o único jogador de futebol a ganhar 3 Copas do Mundo. Foi campeão em 1958, 1962 e 1970. O rei do futebol finalizou a carreira em 1977, com 1.282 gols.

Ele também jogou pelo New York Cosmos. Ele recebeu inúmeros prêmios e reconhecimentos, incluindo três Bolas de Ouro e o Prêmio Príncipe das Astúrias. 




Mais detalhes sobre Pelé

👉https://www.youtube.com/watch?v=F1YSOmzBQXg







O VERDADEIRO GEORGE WASHINGTON



George Washington era de Virgínia. A família Washington enriquecera por meio da especulação imobiliária. O pai de Washington, por exemplo, era dono de 10 mil acres de terra, além de possuir um cargo público importante na colônia. Sim, colônia, porque, naquela época, quem mandava no pedaço (America do Norte) eram os britânicos. Na verdade, os ingleses estavam por tudo, em toda parte do mundo, querendo educar os povos a conduzirem suas carroças sentados do lado direito. Aliás, até hoje tentam fazer isso, visto que continuam com essa mania no meio automobilístico, sem falar na relutância em não prescindir da libra esterlina no mercado econômico da Euro Moeda. 

Washington não teve a educação formal, sua escrita exibia pouca perspicácia, atribuindo suas deficiências e falhas à ineficácia de outras pessoas (coitados dos professores), mas aprendeu matemática, trigonometria e, lógico, agrimensura. De fato, era um desenhista e cartógrafo talentoso. Porém, cansado de só ficar medindo terras, resolveu fazer carreira militar. Deu certo. Tornou-se major e comandante distrital. Nessa ocasião, os britânicos estavam putos da cara com os franceses, imagina, eles queriam o controle do Vale do Ohio! Ó raio, sô! Não mesmo, de jeito nenhum! Os britânicos, então, logo trataram de construir fortes por todo o rio de Ohio. Os franceses, porém, não se deram por intimidados, também deram o troco: fizeram o mesmo entre o rio e o lago Erie. 

Pois bem, a carreira política de George Washington coincidiu com esse conflito de controle de terras, evidentemente estava do lado dos ingleses, se bem que ele também já andava de saco cheio com a Coroa britânica cobrando uma pesada carga de impostos para suprir a necessidade inglesa. O aumento da arrecadação era absurda. Em suma, os colonos começaram a perceber trabalharem muito e muito pouco dinheiro no bolso. Isso era opressão. Oposto aos impostos exigidos pelo parlamento britânico às colonias, uniu forças para aprovar o ato declaratório contra a lei colonial.      

Enfim, George Washington tornou-se um grande nome da história norte-americana. Na verdade, um herói da Revolução Americana, como comandante das tropas dos colonos. Ele ajudou na organização do novo país, sendo eleito o primeiro presidente dos Estados Unidos, cargo que manteve por dois mandatos. A capital dos Estados Unidos, Washington, leva esse nome em sua homenagem. 

Seu nome, portanto, nada tem a ver com o George Washington de Oliveira Sousa. Este se trata de um terrorista bolsonarista que mantinha ligação direta com o acampamento da extrema-direita, montado em frente ao Quartel General, em Brasília. Foi autuado por posse e porte ilegal de arma de fogo e artefatos explosivos, e por crime contra o Estado Democrático de Direito.   

















DAQUI NÃO SAIO, DAQUI NINGUÉM ME TIRA

 


Outro livro na praça. 

Sinopse

A história é narrada por Timbó Santero, um caipira de região inóspita, de lugar incerto e não sabido, no meio da floresta. Devido a um acontecimento trágico, ele parte de trem à cidade grande, porém, após deixar a estação, é acusado de assalto e foragido da polícia. Munido de computador, resolve narrar ao seu advogado os motivos pelos quais o forçaram a fugir da cidade. Mais curioso, ainda, é que ele não sabe ler nem escrever, mas acaba criando uma história terrivelmente engraçada.


Loja UICLAP














LEMAS OU OBJETIVOS DOS PRESIDENTES BRASILEIROS

MUI SUCINTO


Deodoro da Fonseca—militar—ordem e progresso.

Floriano Peixoto—militar—política da espada.

Prudente de Morais—civil—política do café exportável.

Campos Sales—civil—política do café com leite.

Rodrigues Alves—civil—bota-abaixo.

Afonso Pena—civil—política da salvação.

Hermes da Fonseca—militar—política do café com leite (Campos Sales).

Venceslau Brás—civil—política do café com leite (Campos Sales).

Epitácio Pessoa—civil—política do encilhamento (Funding Loan).

Artur Bernardes—civil—política do desmonte.

Washington Luís—civil—governar é abrir estradas.

Getúlio Vargas (1º e 2º governo)—civil—medidas centralizadoras.

Eurico Gaspar Dutra—militar—alinhamento aos Estados Unidos (Guerra Fria).

Getúlio Vargas (3º governo)—civil—o petróleo é nosso.

Juscelino Kubitschek—civil—50 anos em 5.

Jânio Quadros— civil—varre, varre, vassourinha.

João Goulart—civil—política de reformas de base estruturais.

Castelo Branco—militar—política do arrocho salarial.

Artur da Costa e Silva—militar—política do AI-5 (tortura).

Emílio Garrastazu Médici—militar—Brasil: ame ou deixe-o.

Ernesto Geisel—militar—continuidade sem imobilidade.

João Figueiredo—militar—plante que o João garante.

Tancredo Neves—civil—diretas já(*)morreu antes da posse, assume o vice.

José Sarney—civil—política de desafogamento econômico.

Fernando Collor—civil—Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

Itamar Franco—civil—pluripartidarismo.

Fernando Henrique Cardoso—civil—(2 governos)—avança Brasil.

Luiz Inácio Lula da Silva (2 governos)—civil—fome zero.

Dilma Rousseff (2 governos)—civil—Brasil, pátria educadora.

Michel Temer—civil—ponte para o futuro.

Jair Bolsonaro—civil (ex-militar)—Deus, pátria, família.
(Escatológico, imbrochável😶)








CARROSSEL DE SONHOS





Um escritor divide seu tempo entre a relação amorosa com Ludmila, o ofício de escrever e o trabalho na repartição pública. Devido à constante correria da vida, ele aluga um pequeno apartamento pra concluir o romance do qual vem escrevendo sem nunca conseguir terminá-lo por razões misteriosas. Tudo parecia indo bem até ele misturar a realidade com a ficção e algo muito estranho acontecer. 







FANATISMO RELIGIOSO




Imagine, toda a polêmica sobre qual religião possui o verdadeiro significado da fé em Deus. Se através, por exemplo, do antigo judaísmo, hinduísmo, cristianismo, islamismo, budismo, umbandismo, espiritismo, inclusive o santo daime…, enfim, muitas religiões. 

Mas que tal um Deus mais democrático? Sim, tipo, um Deus aceitando todas as simbologias religiosas presentes no Estado, porém, um detalhe: sem a gente ficar disputando qual melhor religião, porque, assim, pareceremos estar no jardim da infância disputando qual o melhor brinquedo, não é mesmo? 






COPACABANA NO COMEÇO ERA ASSIM



Ontem, 6 de julho de 2022, o bairro de Copacabana completou 130 anos de existência. Antes de se transformar no famoso bairro que hoje conhecemos, era um lugarejo muito tranquilo, que na língua Tupi se chamava Sacopenapã  o caminho de socós. 


Socó
é nome de um pequeno passarinho que passa o dia inteiro se alimentando de larvas de camarões e moluscos, na beira da praia, e formigas do bosque, quando se embrenha mais para dentro da mata; por isso, os indígenas chamavam essa região com este nome porque ali era um ótimo paraíso às famílias de socós, ali viviam só de boa, só de sombra e água fresca, reproduzindo-se em abundância. 

Hoje, porém, tanto Socó como Sacopenapã, não existe mais, pelo menos na Copacabana que hoje acontece; obviamente, isso dada a invasão dos colonizadoes e mais tarde a especulação imobiliária ao longo dos anos, de modo que esta espécie de ave precisou buscar novos refúgios mais distantes e mais sossegados por entre outras restingas litorâneas da mata atlântica. De qualquer modo, o passarinho anda cada vez menos sendo encontrado nos bosques à beira-mar, tal a ameaça de extinção, mas podendo ainda ser encontrado nas regiões de Saquarema, Búzios e na restinga de Massabamba

Pois é, Copacabana no começo era assim. Na verdade, mesmo, começou a mudar desde o período colonial da Espanha e Portugal, quando Sacopenapã também passou a ser chamado de Copacabana, que na língua dos povos Incas significa Um lugar luminoso. Ganhou esse nome em homenagem a Nossa Senhora de Copacabana, a santa padroeira na Bolívia. 



A imagem da santa foi esculpida por um indígena (educação cristã) da nação remanescente do povo IncaA imagem foi trazida por comerciantes bolivianos, então os pescadores ergueram uma capelinha no alto do rochedo em sua homenagem. 

Pois bem, o local ficou muito popular, havendo inclusive romarias, isso porque o bispo dom Antonio Desterro foi salvo de um naufrágio enquanto rezava à santa por sua vida. Em homenagem a ela, em 1746, mandou construir uma igreja no lugar da modesta capelinha elaborada pelos pescadores. 



Nessa época, aliás, já havia muitas minas de prata por toda a América do Sul. Evidentemente, a igreja fora beneficiada através da exploração desse precioso minério e do comércio espalhado em todo continente. porém, isso não aconteceu com os povos indígenas dada ao estrago causado à natureza, tanto que acabaram por imitar os socós, refugiando-se para os locais mais distantes também.

Imagem do Acervo Aryon Rodrigues.


Aliás, com o passar dos anos, nem a igreja resistiu ao crescimento. Em 1914 ela acabou sendo demolida para dar lugar ao Forte de Copacabana. 



Hoje, o pacato paraíso de Sacopenapã se transformou no bairro internacionalmente mais conhecido e mais populoso do Brasil. Na verdade, mesmo, acabou se transformando num verdadeiro formigueiro de prédios e pessoas. Enfim, Copacabana tem muitas histórias, tem muitas magias, lendas, atrações, basta digitar este nome no Google para saber e descobrir algo mais.


  
“Copacabana, o mar eterno cantor/ Ao te beijar ficou perdido de amor/E hoje vive a murmurar só a ti/ Copacabana eu hei-de amar”, cantava o músico e poeta Tom Jobim à beira do mar.

Arte Demys Brandão by Agência Senado









CORPUS CHRISTI



corpus christi

No mundo católico, todos sabem do feriado em que é celebrado o Corpo de Cristo. É sempre na quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. Esse ritual sagrado é celebrado desde 1264. Foi o papa Urbano 4º que deu início à comemoração. Evidentemente, o Brasil nem existia nessa época, exceto os povos indígenas originários das (três) Américas, os quais já tinham seus próprios rituais sagrados, também. Todavia, com a chegada dos europeus, o 'mundo velho' iniciou a colonização sobre o 'mundo novo'. Fizeram isso no continente africano, também. Pois é, mas o tempo passou. Estamos no terceiro milênio, século XXI. E de lá para cá muita coisa mudou, inclusive a missa de Corpus Christi, também. Aqui no Brasil, por exemplo, ela é comemorada em várias cidades brasileiras através dos tapetes de serragem. Os fiéis reproduzem artesanalmente desenhos de cálices, pães, vinhos, enfim, imagens que simbolizam o sacramento da comunhão. É um espetáculo de criatividade artística à parte, pode-se dizer. Atrai muitos católicos e turistas de modo geral.

Pois bem, em véspera de 'feriado' o 'presidente' da república federativa do Brasil, em comentário de entrevista jornalística, declara que Jesus não comprou uma pistola porque não tinha naquela época.

Que disparate. Está certo que existem muitas religiões com suas respectivas comemorações, afinal, o Brasil é fruto de misturas de vários povos continentais, portanto, várias culturas, várias tradições e crenças dogmáticas, mas declarar isso no feriado de Corpus Christi, para quê?

Está bem, falemos das armas e de Jesus, então.

Evidentemente, durante a época de Cristo não havia pistola! Aliás, a pólvora só foi descoberta no século IX, ou seja, praticamente mil anos depois de Cristo. A descoberta foi acidental. O sujeito era um chinês alquimista e a prova disso são os antigos textos com essa advertência: cuidado ao misturar certos materiais mutualmente, a coisa pode explodir.

Por outro lado, isso não quer dizer que na época de Cristo não havia armas, que tudo era só Paz e Amor. Claro que não. Naquela época já existia arma, sim, como, por exemplo, espada, punhal, faca, facão, lança, dardo, arco, flecha, arpão, besta, funda, clava, obviamente isso tudo sem falar da armadura, escudo, capacete, cota de malha escamada, enfim, um arsenal de guerra que assustaria qualquer pacato cristão de boa família tradicional. E todo esse armamento era usado tanto para defesa ou ataque. No entanto, Jesus não curtia nem um pouco esse negócio de arma. A Bíblia Sagrada revela isso, afinal, alguns profetas do velho testamento chegaram, sim, a ter um certo conceito elevado sobre guerras e conflitos, muitos religiosos discutiam isso, mas Jesus condenou qualquer forma de uso de violência, mostrou que a violência cobra um preço muito alto de quem a utiliza.  Um exemplo? “E estando ele ainda a falar, eis que veio Judas, um dos doze, e com ele grande multidão com espadas e varapaus, vinda da parte dos principais sacerdotes e dos anciãos do povo. E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe a orelha. Então Jesus lhe disse: Mete a tua espada no seu lugar; porque todos os que lançarem mão da espada, pela espada, morrerão. ” Mateus 26:47, 51, 52; além disso, os discípulos de Jesus nos primeiros séculos após sua morte eram avessos à violência: “Se possível, no que depender de vós, sede pacíficos para com todos os homens”, (romanas 12:18). Mais um exemplo? Bem, é sabido que os primeiros pais da igreja, incluindo Tertuliano e Orígenes, afirmavam que os cristãos não podiam tirar uma vida humana, um princípio, aliás, que os impedia de fazer parte do exército romano. (The Encyclopedia of Religion).

Portanto, fica muito feio, mas muito feio mesmo (também desrespeitoso), um representante de uma nação dizer o que disse em um país de múltiplas crenças religiosas, como o nosso. Ainda mais depois de muitas mortes acontecidas em seu governo, prova disso tem sido a letargia na compra de vacinas contra a Covid-19. Aliás, é bom lembrar que muitas famílias ainda sentem as perdas de seus entes queridos, por certo mereceriam palavras de conforto, de carinho, empatia, seria o mínimo que um governante responsável, civilizado, poderia fazer, não é mesmo? Ainda mais em um dia santo!




TEMPOS NEGACIONISTAS NO BRASIL

img canva


Negam o golpe militar de 64. Negam o atual golpe parlamentar. Também negam racismos. Negam os povos indígenas. E, como não haveria de ser, negam a esquerda, achando que só eles, a direita, deve existir. 

Para tanto, negam suas mentiras, suas injúrias, suas calúnias. Negam até a rachadinha, negam a corrupção em família. Também negam desmatamentos, queimadas, negam a fome, negam moradias, negam trabalho, negam direitos humanos, negam o direito trabalhista. Negam até o genocídio, as chacinas, negam a vacina, negam a constituição, o povo, a nação. Negam o voto eletrônico. Obviamente, negam a corte suprema, o estado de direito democrático, o cidadão, negam a coletiva de imprensa, negam a cultura, negam o debate, negam o petróleo é nosso, negam a nossa energia, soberania, enfim, negam e só negam, no entanto, somente não negam em dar o joiinha, polemizando ilusões mais ainda.








ALGO FORA DO COMUM

 


















Chacina, milícia, asfixia. Fantasia, apologia, psicopatia, turbulência. Chacina, milícia, asfixia. Mesquinharia, esquizofrenia, moralista. Entrevista, hipocrisia, nada a declarar. Chacina, milícia, asfixia. Armadilha, rachadinha, punguista. Chacina, milícia, asfixia. Arminha, mentira, risadinha. Piadinha, balinha, cabecinha. Chacina, milícia, asfixia. Fundamentalista, extremista, terrorista. Nazista, fascista, exibicionista. Fakenista, gabinete do ódio, propagandista. Chacina, milícia, asfixia














Enfim, tem algo fora do mais comum atual, pode apostar que tem. Não serão as três palavras que se repetem quase o tempo inteiro na conjuntura da realidade social política brasileira?







CONTOS DA ILHA - Onze Contos Reunidos






























Este é o primeiro livro de contos. São onze histórias narradas por Dan, um jovem de espírito carioca da zona norte ocidental da baía da Guanabara. Com certo lirismo bem-humorado, ele revela suas emoções e experiências vividas na juventude. Realismo intimista, e até mesmo “sacana”. São onze histórias independentes entre si, e divididas em duas partes. Elas se passam na Ilha do Governador, Rio, durante os anos 70.



Pela amazon, o livro é virtual, a entrega é online e imediata pelo preço de um café expresso, mas também pode ser adquirido o livro impresso da editora através da Amazon; porém, custo maior. No entanto, se preferir, também pode encomendá-lo direto pela editora da UICLAP. É mais em conta, preço menos. Leva de 10 a 15 dias pra receber o livro em sua casa. O motivo da demora é por ser a impressão sob demanda. Não há estoque, portanto requer o tempo operacional da gráfica e, lógico, o tempo normal do correio. Esse procedimento é mais ecológico. O livro não fica encalhado. Somente será impresso se houver o pedido de compra. 

Consulte o link abaixo. Para abrir a página, só precisa se cadastrar. Espero você.😌











HOLODOMOR




 

Descobri o petróleo na década de 70. Foi no bairro do Zumbi, menor bairro do Rio. Fica na Ilha do Governador. Chamávamos de piche o óleo já processado. Existia em todo lugar, inclusive no calor do asfalto, quando sentíamos o piche amolecido sob nossos pés. O cheiro também era forte. Nessa época já existia a Transpetro na Ilha D'água[1]. Víamos os navios atracando e por vezes aconteciam vazamentos de óleo, as praias ficavam tomadas de manchas sobre as rochas costeiras, sobre as roupas e sobre nossas peles, então elas também passaram a existir em nossas vidas, cotidianamente.

O petróleo é muito antigo. Claro, não tão antigo quanto a idade do planeta. Este tem cerca de 4,5 bilhões de anos, já o petróleo, cerca de apenas 500 milhões de anos, pelo que andei lendo a respeito. Sua origem está relacionada à decomposição de seres orgânicos, especialmente plânctons, tipo adubo natural de baixo teor de oxigênio, também utilizado em jardins. Evidentemente, não como adubo doméstico, afinal a decomposição leva milhões de anos para se acumular em várias camadas no subsolo, isso inclui seus derivados, como o carvão mineral e o gás natural, todos formados pela decomposição de organismos vivos. Todavia, quando falamos sobre o petróleo, muitas pessoas têm a impressão de que essa substância somente apareceu na história com o advento da Revolução Industrial, como se tivesse sido fabricada em série também. Contudo, desde a Antiguidade, temos registros que revelam sobre a existência desse material utilizado em antigas civilizações. Os egípcios, por exemplo, utilizaram até para embalsamar seus mortos. Os povos pré-colombianos também utilizaram o produto em pavimentação de estradas. Na antiga Babilônia, fizeram isso, igualmente. Logicamente, extraíam das rochas de carvão. Porém, em 1850, na Escócia, James Young descobriu que o petróleo podia ser extraído do carvão e xisto betuminoso, criando processos de refinação. Então, em 1859, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, as descobertas aumentaram. Nessa ocasião, aliás, foi perfurado o primeiro poço de petróleo do mundo. O nome do sujeito era Edwin Drake, também conhecido como Coronel Drake. Pode-se dizer, ali, que ele foi o primeiro a criar uma técnica de extrair o petróleo do subsolo. A partir daí a coisa engrenou de vez, tornando a produção já em escala industrial, tecnológica.

No Brasil, a existência do petróleo era com base no relato de populares durante os tempos do regime imperial, isso devido à extração de betume nas margens do rio Marau, na Bahia. Nessa época, chamavam o petróleo de lama preta, servindo como combustível de lamparina, inclusive realizaram-se testes e experimentos que atestavam a existência de petróleo nessa localidade. Contudo, (pra variar), ninguém possuía contatos influentes para investir em pesquisa. Na verdade, somente em 1932, o presidente Getúlio Vargas deu início ao achado, de modo que a descoberta foi cercada por uma série de medidas institucionais do governo brasileiro. Em 1938, a discussão sobre o uso e a exploração dos recursos do subsolo brasileiro viabilizou a criação do Conselho Nacional do Petróleo. Em suas primeiras ações, o conselho determinou várias diretrizes com respeito ao petróleo e determinou que a jazida pertencesse à União. Assim, no ano seguinte, o primeiro poço de petróleo foi encontrado no bairro de Lobato, Bahia. Obviamente, novos projetos governamentais saíram em busca de outros campos de petróleo ao longo do território brasileiro. Tanto é que, em 1941, o governo anunciou o campo de exploração petrolífera de Candeias, Bahia. E apesar das descobertas em pequena escala, em 1953, a oficialização do monopólio estatal sobre a atividade petrolífera, criou-se a empresa estatal Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras). Novas medidas ampliaram o grau de atuação da Petrobras na economia brasileira, então a empresa desenvolveu um projeto de extração, iniciando a exploração de petróleo em águas profundas.

Com o passar do tempo, o Brasil tornou-se uma das únicas nações a dominar a tecnologia de exploração petrolífera em águas profundas e ultra profundas. Aí, veja bem, o olho dos acionistas cresceu. Em 1997, durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, uma lei aprovou a extinção do monopólio estatal sobre a exploração petrolífera e permitiu que empresas do setor privado também competissem na atividade. Tal medida visava ampliar as possibilidades de uso dessa riqueza no mercado de ações.

Em 2003, a descoberta de outras bacias estabeleceu um novo período da atividade petrolífera no Brasil. A capacidade de produção de petróleo supriu 90% da demanda por essa fonte de energia e seus derivados no país. Em 2006, esse volume de produção atingiu patamares ainda mais elevados e conseguiu superar, pela primeira vez, o valor da demanda total da nossa economia. A conquista da autossuficiência permitiu o desenvolvimento da economia e o aumento das vagas de emprego. Melhor ainda: no ano de 2007, o governo brasileiro anunciou a descoberta de um novo campo de exploração petrolífera na chamada camada pré-sal, podendo dobrar o volume de produção de óleo e gás de combustível no Brasil. Contudo, diante da especulação do mercado internacional de preços, tal expectativa de lucros foi mais gananciosa no âmbito político e econômico do país. Aliás, isso já vinha ocorrendo na Venezuela, por isso o bloqueio econômico contra Nicolas Maduro. Nessa ocasião, Dilma Rousseff, reeleita presidenta em 2014, acusada de pedalada fiscal, sofreu o golpe parlamentar com apoio da mídia empresarial. Isso porque o Partido dos Trabalhadores mantinha uma política social de governo que, por norma ideológica, delimitaria lucros exorbitantes aos mais ricos, porém, em contrapartida, possibilitaria o desenvolvimento econômico aos mais pobres. Todavia, com apoio dos Estados Unidos, a Lava-Jato entrou em ação para interromper esse processo.

Hoje, isso ficou mais fácil do povo brasileiro perceber. Em 2023, a Petrobras irá completar 70 anos de existência. No entanto, Jair Bolsonaro quer a vender aos grupos privados a preço de banana (a mesma que ele exibia no cercadinho, lembra?), por entender que a empresa não traz lucro, somente dor de cabeça, assim como fora a Eletrobras, a Vale do Rio Doce para FHC, simples assim, não? Consulte, relembre, reflita, porque esta imagem ficará para sempre na História.



[1] Ilha localizada no interior ocidental da Baía de Guanabara, onde se realizam operações de cabotagem, facilitando o transporte de diversos produtos de petróleo.





PRECISA DESENHAR?





 

Descobri o petróleo na década de 70. Foi no bairro do Zumbi, menor bairro do Rio. Fica na Ilha do Governador. Chamávamos de piche o óleo já processado. Existia em todo lugar, inclusive no calor do asfalto, quando sentíamos o piche amolecido sob nossos pés. O cheiro também era forte. Nessa época já existia a Transpetro na Ilha D'água[1]. Víamos os navios atracando e por vezes aconteciam vazamentos de óleo, as praias ficavam tomadas de manchas sobre as rochas costeiras, sobre as roupas e sobre nossas peles, então elas também passaram a existir em nossas vidas, cotidianamente.

O petróleo é muito antigo. Claro, não tão antigo quanto a idade do planeta. Este tem cerca de 4,5 bilhões de anos, já o petróleo, cerca de apenas 500 milhões de anos, pelo que andei lendo a respeito. Sua origem está relacionada à decomposição de seres orgânicos, especialmente plânctons, tipo adubo natural de baixo teor de oxigênio, também utilizado em jardins. Evidentemente, não como adubo doméstico, afinal a decomposição leva milhões de anos para se acumular em várias camadas no subsolo, isso inclui seus derivados, como o carvão mineral e o gás natural, todos formados pela decomposição de organismos vivos. Todavia, quando falamos sobre o petróleo, muitas pessoas têm a impressão de que essa substância somente apareceu na história com o advento da Revolução Industrial, como se tivesse sido fabricada em série também. Contudo, desde a Antiguidade, temos registros que revelam sobre a existência desse material utilizado em antigas civilizações. Os egípcios, por exemplo, utilizaram até para embalsamar seus mortos. Os povos pré-colombianos também utilizaram o produto em pavimentação de estradas. Na antiga Babilônia, fizeram isso, igualmente. Logicamente, extraíam das rochas de carvão. Porém, em 1850, na Escócia, James Young descobriu que o petróleo podia ser extraído do carvão e xisto betuminoso, criando processos de refinação. Então, em 1859, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, as descobertas aumentaram. Nessa ocasião, aliás, foi perfurado o primeiro poço de petróleo do mundo. O nome do sujeito era Edwin Drake, também conhecido como Coronel Drake. Pode-se dizer, ali, que ele foi o primeiro a criar uma técnica de extrair o petróleo do subsolo. A partir daí a coisa engrenou de vez, tornando a produção já em escala industrial, tecnológica.

No Brasil, a existência do petróleo era com base no relato de populares durante os tempos do regime imperial, isso devido à extração de betume nas margens do rio Marau, na Bahia. Nessa época, chamavam o petróleo de lama preta, servindo como combustível de lamparina, inclusive realizaram-se testes e experimentos que atestavam a existência de petróleo nessa localidade. Contudo, (pra variar), ninguém possuía contatos influentes para investir em pesquisa. Na verdade, somente em 1932, o presidente Getúlio Vargas deu início ao achado, de modo que a descoberta foi cercada por uma série de medidas institucionais do governo brasileiro. Em 1938, a discussão sobre o uso e a exploração dos recursos do subsolo brasileiro viabilizou a criação do Conselho Nacional do Petróleo. Em suas primeiras ações, o conselho determinou várias diretrizes com respeito ao petróleo e determinou que a jazida pertencesse à União. Assim, no ano seguinte, o primeiro poço de petróleo foi encontrado no bairro de Lobato, Bahia. Obviamente, novos projetos governamentais saíram em busca de outros campos de petróleo ao longo do território brasileiro. Tanto é que, em 1941, o governo anunciou o campo de exploração petrolífera de Candeias, Bahia. E apesar das descobertas em pequena escala, em 1953, a oficialização do monopólio estatal sobre a atividade petrolífera, criou-se a empresa estatal Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras). Novas medidas ampliaram o grau de atuação da Petrobras na economia brasileira, então a empresa desenvolveu um projeto de extração, iniciando a exploração de petróleo em águas profundas.

Com o passar do tempo, o Brasil tornou-se uma das únicas nações a dominar a tecnologia de exploração petrolífera em águas profundas e ultra profundas. Aí, veja bem, o olho dos acionistas cresceu. Em 1997, durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, uma lei aprovou a extinção do monopólio estatal sobre a exploração petrolífera e permitiu que empresas do setor privado também competissem na atividade. Tal medida visava ampliar as possibilidades de uso dessa riqueza no mercado de ações.

Em 2003, a descoberta de outras bacias estabeleceu um novo período da atividade petrolífera no Brasil. A capacidade de produção de petróleo supriu 90% da demanda por essa fonte de energia e seus derivados no país. Em 2006, esse volume de produção atingiu patamares ainda mais elevados e conseguiu superar, pela primeira vez, o valor da demanda total da nossa economia. A conquista da autossuficiência permitiu o desenvolvimento da economia e o aumento das vagas de emprego. Melhor ainda: no ano de 2007, o governo brasileiro anunciou a descoberta de um novo campo de exploração petrolífera na chamada camada pré-sal, podendo dobrar o volume de produção de óleo e gás de combustível no Brasil. Contudo, diante da especulação do mercado internacional de preços, tal expectativa de lucros foi mais gananciosa no âmbito político e econômico do país. Aliás, isso já vinha ocorrendo na Venezuela, por isso o bloqueio econômico contra Nicolas Maduro. Nessa ocasião, Dilma Rousseff, reeleita presidenta em 2014, acusada de pedalada fiscal, sofreu o golpe parlamentar com apoio da mídia empresarial. Isso porque o Partido dos Trabalhadores mantinha uma política social de governo que, por norma ideológica, delimitaria lucros exorbitantes aos mais ricos, porém, em contrapartida, possibilitaria o desenvolvimento econômico aos mais pobres. Todavia, com apoio dos Estados Unidos, a Lava-Jato entrou em ação para interromper esse processo.

Hoje, isso ficou mais fácil do povo brasileiro perceber. Em 2023, a Petrobras irá completar 70 anos de existência. No entanto, Jair Bolsonaro quer a vender aos grupos privados a preço de banana (a mesma que ele exibia no cercadinho, lembra?), por entender que a empresa não traz lucro, somente dor de cabeça, assim como fora a Eletrobras, a Vale do Rio Doce para FHC, simples assim, não? Consulte, relembre, reflita, porque esta imagem ficará para sempre na História.



[1] Ilha localizada no interior ocidental da Baía de Guanabara, onde se realizam operações de cabotagem, facilitando o transporte de diversos produtos de petróleo.



O VERBO DESISTIR ESTÁ EM VOGA





O VERBO DESISTIR ESTÁ EM VOGA


Volta e meia tenho dúvida com a palavra. Sim, outro dia fui procurar a palavra desistência. Não lembro qual foi o motivo. Bem, não importa isso agora. O importante é a gente sempre acabar descobrindo algo mais. Sim, por exemplo: todo mundo sabe que a palavra desistência vem do verbo desistir. No entanto, possui vários significados similares. Sim, a começar por dar sentido ao ato de abdicação que se deseja, algo do tipo abstinência, renúncia, desinteresse, retratação, não prosseguir em um intento planejado, prescindir voluntariamente, abster-se de algo, enfim, no modo mais popular, dar no pé, abandonar o barco, desistir de uma luta, uma ideia. Até aí, tudo bem, isso vem se repetindo conceitualmente da própria linguagem em questão. Já pelo termo informal, coloquial, em modo mais chulo, o verbo desistir também pode significar defecar, evacuar, caramba, juro que não sabia. Penso que, se tivesse procurado no dicionário impresso, não teria notado, quiçá essa definição nem existisse.

Achei interessante o dicionário de português elaborado pelo Google. São caixas dum vasto dicionário virtual proporcionado por Oxford Languages. As caixas mostram definições de fonte especializada de terceiros e podem incluir imagens, pronúncias, traduções e outras informações também relacionadas com links associados ao nosso idioma. Isso facilita a pesquisa. Muitas vezes uma ideia puxa outra. Isso é comum acontecer em uma conversa, uma leitura ou reflexão, a gente acaba ligando o raciocínio a outra lembrança associada com a palavra da qual estamos pensando ou procurando.

Digo tudo isso porque estava há pouco lendo no jornal manchetes de notícias como estas:

Milton Ribeiro, ministro da educação, desistiu do acesso prévio das questões do Enem; Mamãe Falei desistiu de querer ser governador; o Partido Liberal desistiu de censurar Lollapalooza; Milton Ribeiro, de novo desistiu de continuar como ministro da educação; Luciano Hang desistiu de querer ser senador; deputado Daniel Silveira desistiu de continuar dormindo na câmara; Queiroga desistiu de decretar o fim da pandemia; Eduardo Leite desistiu de ser governador; João Dória desistiu de ser governador, pois é, ele também; Sérgio Moro desistiu de querer ser presidente…

Epa! Suponho que o último nome chamou mais atenção na lista de desistentes. Também me fez pensar nesse troço de associar uma ideia a outra. Que eu ainda me lembre, Sérgio Moro havia desistido antes. Sim, isso mesmo, desistiu de ser juiz para ser ministro da justiça; desistiu de ser ministro da justiça para concorrer ao cargo de presidente, mas logo desistiu. Ainda por associação de ideias, três desistências seguidas lhe dão o direito de pedir musiquinha no Fantástico! Por falar isso, a mídia canalha, a turma cínica, hipócrita, coitada, deve estar exausta de tentar forçar a barra, há de convir que, a essas alturas do campeonato, a 3ª via também já desistiu! Qual é? Todo mundo desistindo? O que está acontecendo? Desse jeito, não dá, não é possível, assim dá nas vistas! Se continuar a lengalenga, também acabarei desistindo de ler jornal, aliás, sinto-me até burro, idiota, imbecil, poxa! Ora, após planejarem tudo, após erguerem um imenso castelo de cartas, longas pautas com mentiras absurdas, uma cafajestada atrás da outra, toda repleta de muita calúnia, injúria, gritaria, alarmismo, dois pesos, duas medidas contra opositores, como os inocentes eleitores manipuláveis vão suportar a ideia de que também foram enganados? Que eu me recorde da época do golpe parlamentar — o golpe está provado e confessado até pelo próprio Temer — a Dilma Rousseff havia declarado que esses políticos que buscam desesperadamente escapar do braço da justiça tomarão o poder unidos aos derrotados nas últimas quatro eleições. Isso porque eles não sabem acender ao governo pelo voto direto! Lembram? De fato, isso é verdade, afinal de contas, duma maneira ou doutra, desde a velha república, os militares sempre se mantiveram no poder. Tanto com o Sarney (período da transição do após Diretas Já), tanto com o Collor (período de contrato de experiência), tanto com o FHC (período de sedimentação conservadora), eles simplesmente continuaram por trás, dando a letra da música que deveria tocar! Entretanto, a partir de Lula (2002), a política dos derrotados ainda precisou suportar mais quatro anos para então tentar reconquistar o poder nas próximas eleições, o que isso não veio acontecer em 2006, quando Lula foi eleito, novamente. Pior: a coisa toda complicou quando a Dilma Rousseff também acabou eleita em 2010 e reeleita em 2014. Nesse sentido, a reviravolta dos vencidos deu início às estratégias partidárias a fim de retomar o poder, embora ainda não houvesse mais o apoio da massa popular. Isso somente acontecia com o apoio midiático devido ao lucrativo patrocínio empresarial, de modo que tudo precisou acontecer em doses homeopáticas, tipo, água mole em pedra dura tanto bate até que fura; ou seja, até que a opinião pública mudasse de opinião. O exemplo disso tudo foi o discurso da presidente Dilma Rousseff após a votação do Senado. Está gravado. São três ou quatro declarações, se não me falha a memória.

Tive um AVC alguns anos atrás, por isso, por via das dúvidas, esclareci a dúvida no YouTube. Isso porque, de tanto ouvir o verbo desistir, lembrei de ela dizer algo justamente ao contrário: que não desistíssemos de nada. Sim, não desistam da luta, ela disse em alto e bom-tom. Esse verbo, portanto, não parte do nosso vocabulário, mas afinal é tudo o que ouço ou leio na mídia, ultimamente. É tudo o que vem acontecendo nesse período de transição governamental. Todos estão desistindo, sem sombra de dúvida, embora um e outro ainda insista em permanecer no poder, custe o que custar o prejuízo da nação. São sobras de golpistas mais sofisticados e informatizados. Ainda tentam me convencer com farsas, Fake News. Uma hora dizem uma coisa, outra hora dizem outra, sem falar nas ameaças das entrelinhas, ora avançando, ora recuando, conforme a situação. Entretanto, não importa o que digam, é o jogo sujo desse caótico governo, por isso não desistirei, é uma luta permanente. Isso exige esforço, muito trabalho, dedicação constante. Aliás, isso me lembra a presidenta acrescentar que a luta contra esse golpe é longa, ainda não terminou, sempre vale a pena lutar pela democracia, jamais desistir de lutar, por isso não desistirei, mesmo que este verbo esteja em voga, mesmo que todo mundo pense o contrário, eu não desistirei.