HOLODOMOR




 

Descobri o petróleo na década de 70. Foi no bairro do Zumbi, menor bairro do Rio. Fica na Ilha do Governador. Chamávamos de piche o óleo já processado. Existia em todo lugar, inclusive no calor do asfalto, quando sentíamos o piche amolecido sob nossos pés. O cheiro também era forte. Nessa época já existia a Transpetro na Ilha D'água[1]. Víamos os navios atracando e por vezes aconteciam vazamentos de óleo, as praias ficavam tomadas de manchas sobre as rochas costeiras, sobre as roupas e sobre nossas peles, então elas também passaram a existir em nossas vidas, cotidianamente.

O petróleo é muito antigo. Claro, não tão antigo quanto a idade do planeta. Este tem cerca de 4,5 bilhões de anos, já o petróleo, cerca de apenas 500 milhões de anos, pelo que andei lendo a respeito. Sua origem está relacionada à decomposição de seres orgânicos, especialmente plânctons, tipo adubo natural de baixo teor de oxigênio, também utilizado em jardins. Evidentemente, não como adubo doméstico, afinal a decomposição leva milhões de anos para se acumular em várias camadas no subsolo, isso inclui seus derivados, como o carvão mineral e o gás natural, todos formados pela decomposição de organismos vivos. Todavia, quando falamos sobre o petróleo, muitas pessoas têm a impressão de que essa substância somente apareceu na história com o advento da Revolução Industrial, como se tivesse sido fabricada em série também. Contudo, desde a Antiguidade, temos registros que revelam sobre a existência desse material utilizado em antigas civilizações. Os egípcios, por exemplo, utilizaram até para embalsamar seus mortos. Os povos pré-colombianos também utilizaram o produto em pavimentação de estradas. Na antiga Babilônia, fizeram isso, igualmente. Logicamente, extraíam das rochas de carvão. Porém, em 1850, na Escócia, James Young descobriu que o petróleo podia ser extraído do carvão e xisto betuminoso, criando processos de refinação. Então, em 1859, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, as descobertas aumentaram. Nessa ocasião, aliás, foi perfurado o primeiro poço de petróleo do mundo. O nome do sujeito era Edwin Drake, também conhecido como Coronel Drake. Pode-se dizer, ali, que ele foi o primeiro a criar uma técnica de extrair o petróleo do subsolo. A partir daí a coisa engrenou de vez, tornando a produção já em escala industrial, tecnológica.

No Brasil, a existência do petróleo era com base no relato de populares durante os tempos do regime imperial, isso devido à extração de betume nas margens do rio Marau, na Bahia. Nessa época, chamavam o petróleo de lama preta, servindo como combustível de lamparina, inclusive realizaram-se testes e experimentos que atestavam a existência de petróleo nessa localidade. Contudo, (pra variar), ninguém possuía contatos influentes para investir em pesquisa. Na verdade, somente em 1932, o presidente Getúlio Vargas deu início ao achado, de modo que a descoberta foi cercada por uma série de medidas institucionais do governo brasileiro. Em 1938, a discussão sobre o uso e a exploração dos recursos do subsolo brasileiro viabilizou a criação do Conselho Nacional do Petróleo. Em suas primeiras ações, o conselho determinou várias diretrizes com respeito ao petróleo e determinou que a jazida pertencesse à União. Assim, no ano seguinte, o primeiro poço de petróleo foi encontrado no bairro de Lobato, Bahia. Obviamente, novos projetos governamentais saíram em busca de outros campos de petróleo ao longo do território brasileiro. Tanto é que, em 1941, o governo anunciou o campo de exploração petrolífera de Candeias, Bahia. E apesar das descobertas em pequena escala, em 1953, a oficialização do monopólio estatal sobre a atividade petrolífera, criou-se a empresa estatal Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras). Novas medidas ampliaram o grau de atuação da Petrobras na economia brasileira, então a empresa desenvolveu um projeto de extração, iniciando a exploração de petróleo em águas profundas.

Com o passar do tempo, o Brasil tornou-se uma das únicas nações a dominar a tecnologia de exploração petrolífera em águas profundas e ultra profundas. Aí, veja bem, o olho dos acionistas cresceu. Em 1997, durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, uma lei aprovou a extinção do monopólio estatal sobre a exploração petrolífera e permitiu que empresas do setor privado também competissem na atividade. Tal medida visava ampliar as possibilidades de uso dessa riqueza no mercado de ações.

Em 2003, a descoberta de outras bacias estabeleceu um novo período da atividade petrolífera no Brasil. A capacidade de produção de petróleo supriu 90% da demanda por essa fonte de energia e seus derivados no país. Em 2006, esse volume de produção atingiu patamares ainda mais elevados e conseguiu superar, pela primeira vez, o valor da demanda total da nossa economia. A conquista da autossuficiência permitiu o desenvolvimento da economia e o aumento das vagas de emprego. Melhor ainda: no ano de 2007, o governo brasileiro anunciou a descoberta de um novo campo de exploração petrolífera na chamada camada pré-sal, podendo dobrar o volume de produção de óleo e gás de combustível no Brasil. Contudo, diante da especulação do mercado internacional de preços, tal expectativa de lucros foi mais gananciosa no âmbito político e econômico do país. Aliás, isso já vinha ocorrendo na Venezuela, por isso o bloqueio econômico contra Nicolas Maduro. Nessa ocasião, Dilma Rousseff, reeleita presidenta em 2014, acusada de pedalada fiscal, sofreu o golpe parlamentar com apoio da mídia empresarial. Isso porque o Partido dos Trabalhadores mantinha uma política social de governo que, por norma ideológica, delimitaria lucros exorbitantes aos mais ricos, porém, em contrapartida, possibilitaria o desenvolvimento econômico aos mais pobres. Todavia, com apoio dos Estados Unidos, a Lava-Jato entrou em ação para interromper esse processo.

Hoje, isso ficou mais fácil do povo brasileiro perceber. Em 2023, a Petrobras irá completar 70 anos de existência. No entanto, Jair Bolsonaro quer a vender aos grupos privados a preço de banana (a mesma que ele exibia no cercadinho, lembra?), por entender que a empresa não traz lucro, somente dor de cabeça, assim como fora a Eletrobras, a Vale do Rio Doce para FHC, simples assim, não? Consulte, relembre, reflita, porque esta imagem ficará para sempre na História.



[1] Ilha localizada no interior ocidental da Baía de Guanabara, onde se realizam operações de cabotagem, facilitando o transporte de diversos produtos de petróleo.





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Descobri o petróleo na década de 70. Foi no bairro do Zumbi, menor bairro do Rio. Fica na Ilha do Governador. Chamávamos de piche o óleo já processado. Existia em todo lugar, inclusive no calor do asfalto, quando sentíamos o piche amolecido sob nossos pés. O cheiro também era forte. Nessa época já existia a Transpetro na Ilha D'água[1]. Víamos os navios atracando e por vezes aconteciam vazamentos de óleo, as praias ficavam tomadas de manchas sobre as rochas costeiras, sobre as roupas e sobre nossas peles, então elas também passaram a existir em nossas vidas, cotidianamente.

O petróleo é muito antigo. Claro, não tão antigo quanto a idade do planeta. Este tem cerca de 4,5 bilhões de anos, já o petróleo, cerca de apenas 500 milhões de anos, pelo que andei lendo a respeito. Sua origem está relacionada à decomposição de seres orgânicos, especialmente plânctons, tipo adubo natural de baixo teor de oxigênio, também utilizado em jardins. Evidentemente, não como adubo doméstico, afinal a decomposição leva milhões de anos para se acumular em várias camadas no subsolo, isso inclui seus derivados, como o carvão mineral e o gás natural, todos formados pela decomposição de organismos vivos. Todavia, quando falamos sobre o petróleo, muitas pessoas têm a impressão de que essa substância somente apareceu na história com o advento da Revolução Industrial, como se tivesse sido fabricada em série também. Contudo, desde a Antiguidade, temos registros que revelam sobre a existência desse material utilizado em antigas civilizações. Os egípcios, por exemplo, utilizaram até para embalsamar seus mortos. Os povos pré-colombianos também utilizaram o produto em pavimentação de estradas. Na antiga Babilônia, fizeram isso, igualmente. Logicamente, extraíam das rochas de carvão. Porém, em 1850, na Escócia, James Young descobriu que o petróleo podia ser extraído do carvão e xisto betuminoso, criando processos de refinação. Então, em 1859, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, as descobertas aumentaram. Nessa ocasião, aliás, foi perfurado o primeiro poço de petróleo do mundo. O nome do sujeito era Edwin Drake, também conhecido como Coronel Drake. Pode-se dizer, ali, que ele foi o primeiro a criar uma técnica de extrair o petróleo do subsolo. A partir daí a coisa engrenou de vez, tornando a produção já em escala industrial, tecnológica.

No Brasil, a existência do petróleo era com base no relato de populares durante os tempos do regime imperial, isso devido à extração de betume nas margens do rio Marau, na Bahia. Nessa época, chamavam o petróleo de lama preta, servindo como combustível de lamparina, inclusive realizaram-se testes e experimentos que atestavam a existência de petróleo nessa localidade. Contudo, (pra variar), ninguém possuía contatos influentes para investir em pesquisa. Na verdade, somente em 1932, o presidente Getúlio Vargas deu início ao achado, de modo que a descoberta foi cercada por uma série de medidas institucionais do governo brasileiro. Em 1938, a discussão sobre o uso e a exploração dos recursos do subsolo brasileiro viabilizou a criação do Conselho Nacional do Petróleo. Em suas primeiras ações, o conselho determinou várias diretrizes com respeito ao petróleo e determinou que a jazida pertencesse à União. Assim, no ano seguinte, o primeiro poço de petróleo foi encontrado no bairro de Lobato, Bahia. Obviamente, novos projetos governamentais saíram em busca de outros campos de petróleo ao longo do território brasileiro. Tanto é que, em 1941, o governo anunciou o campo de exploração petrolífera de Candeias, Bahia. E apesar das descobertas em pequena escala, em 1953, a oficialização do monopólio estatal sobre a atividade petrolífera, criou-se a empresa estatal Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras). Novas medidas ampliaram o grau de atuação da Petrobras na economia brasileira, então a empresa desenvolveu um projeto de extração, iniciando a exploração de petróleo em águas profundas.

Com o passar do tempo, o Brasil tornou-se uma das únicas nações a dominar a tecnologia de exploração petrolífera em águas profundas e ultra profundas. Aí, veja bem, o olho dos acionistas cresceu. Em 1997, durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, uma lei aprovou a extinção do monopólio estatal sobre a exploração petrolífera e permitiu que empresas do setor privado também competissem na atividade. Tal medida visava ampliar as possibilidades de uso dessa riqueza no mercado de ações.

Em 2003, a descoberta de outras bacias estabeleceu um novo período da atividade petrolífera no Brasil. A capacidade de produção de petróleo supriu 90% da demanda por essa fonte de energia e seus derivados no país. Em 2006, esse volume de produção atingiu patamares ainda mais elevados e conseguiu superar, pela primeira vez, o valor da demanda total da nossa economia. A conquista da autossuficiência permitiu o desenvolvimento da economia e o aumento das vagas de emprego. Melhor ainda: no ano de 2007, o governo brasileiro anunciou a descoberta de um novo campo de exploração petrolífera na chamada camada pré-sal, podendo dobrar o volume de produção de óleo e gás de combustível no Brasil. Contudo, diante da especulação do mercado internacional de preços, tal expectativa de lucros foi mais gananciosa no âmbito político e econômico do país. Aliás, isso já vinha ocorrendo na Venezuela, por isso o bloqueio econômico contra Nicolas Maduro. Nessa ocasião, Dilma Rousseff, reeleita presidenta em 2014, acusada de pedalada fiscal, sofreu o golpe parlamentar com apoio da mídia empresarial. Isso porque o Partido dos Trabalhadores mantinha uma política social de governo que, por norma ideológica, delimitaria lucros exorbitantes aos mais ricos, porém, em contrapartida, possibilitaria o desenvolvimento econômico aos mais pobres. Todavia, com apoio dos Estados Unidos, a Lava-Jato entrou em ação para interromper esse processo.

Hoje, isso ficou mais fácil do povo brasileiro perceber. Em 2023, a Petrobras irá completar 70 anos de existência. No entanto, Jair Bolsonaro quer a vender aos grupos privados a preço de banana (a mesma que ele exibia no cercadinho, lembra?), por entender que a empresa não traz lucro, somente dor de cabeça, assim como fora a Eletrobras, a Vale do Rio Doce para FHC, simples assim, não? Consulte, relembre, reflita, porque esta imagem ficará para sempre na História.



[1] Ilha localizada no interior ocidental da Baía de Guanabara, onde se realizam operações de cabotagem, facilitando o transporte de diversos produtos de petróleo.



O VERBO DESISTIR ESTÁ EM VOGA





O VERBO DESISTIR ESTÁ EM VOGA


Volta e meia tenho dúvida com a palavra. Sim, outro dia fui procurar a palavra desistência. Não lembro qual foi o motivo. Bem, não importa isso agora. O importante é a gente sempre acabar descobrindo algo mais. Sim, por exemplo: todo mundo sabe que a palavra desistência vem do verbo desistir. No entanto, possui vários significados similares. Sim, a começar por dar sentido ao ato de abdicação que se deseja, algo do tipo abstinência, renúncia, desinteresse, retratação, não prosseguir em um intento planejado, prescindir voluntariamente, abster-se de algo, enfim, no modo mais popular, dar no pé, abandonar o barco, desistir de uma luta, uma ideia. Até aí, tudo bem, isso vem se repetindo conceitualmente da própria linguagem em questão. Já pelo termo informal, coloquial, em modo mais chulo, o verbo desistir também pode significar defecar, evacuar, caramba, juro que não sabia. Penso que, se tivesse procurado no dicionário impresso, não teria notado, quiçá essa definição nem existisse.

Achei interessante o dicionário de português elaborado pelo Google. São caixas dum vasto dicionário virtual proporcionado por Oxford Languages. As caixas mostram definições de fonte especializada de terceiros e podem incluir imagens, pronúncias, traduções e outras informações também relacionadas com links associados ao nosso idioma. Isso facilita a pesquisa. Muitas vezes uma ideia puxa outra. Isso é comum acontecer em uma conversa, uma leitura ou reflexão, a gente acaba ligando o raciocínio a outra lembrança associada com a palavra da qual estamos pensando ou procurando.

Digo tudo isso porque estava há pouco lendo no jornal manchetes de notícias como estas:

Milton Ribeiro, ministro da educação, desistiu do acesso prévio das questões do Enem; Mamãe Falei desistiu de querer ser governador; o Partido Liberal desistiu de censurar Lollapalooza; Milton Ribeiro, de novo desistiu de continuar como ministro da educação; Luciano Hang desistiu de querer ser senador; deputado Daniel Silveira desistiu de continuar dormindo na câmara; Queiroga desistiu de decretar o fim da pandemia; Eduardo Leite desistiu de ser governador; João Dória desistiu de ser governador, pois é, ele também; Sérgio Moro desistiu de querer ser presidente…

Epa! Suponho que o último nome chamou mais atenção na lista de desistentes. Também me fez pensar nesse troço de associar uma ideia a outra. Que eu ainda me lembre, Sérgio Moro havia desistido antes. Sim, isso mesmo, desistiu de ser juiz para ser ministro da justiça; desistiu de ser ministro da justiça para concorrer ao cargo de presidente, mas logo desistiu. Ainda por associação de ideias, três desistências seguidas lhe dão o direito de pedir musiquinha no Fantástico! Por falar isso, a mídia canalha, a turma cínica, hipócrita, coitada, deve estar exausta de tentar forçar a barra, há de convir que, a essas alturas do campeonato, a 3ª via também já desistiu! Qual é? Todo mundo desistindo? O que está acontecendo? Desse jeito, não dá, não é possível, assim dá nas vistas! Se continuar a lengalenga, também acabarei desistindo de ler jornal, aliás, sinto-me até burro, idiota, imbecil, poxa! Ora, após planejarem tudo, após erguerem um imenso castelo de cartas, longas pautas com mentiras absurdas, uma cafajestada atrás da outra, toda repleta de muita calúnia, injúria, gritaria, alarmismo, dois pesos, duas medidas contra opositores, como os inocentes eleitores manipuláveis vão suportar a ideia de que também foram enganados? Que eu me recorde da época do golpe parlamentar — o golpe está provado e confessado até pelo próprio Temer — a Dilma Rousseff havia declarado que esses políticos que buscam desesperadamente escapar do braço da justiça tomarão o poder unidos aos derrotados nas últimas quatro eleições. Isso porque eles não sabem acender ao governo pelo voto direto! Lembram? De fato, isso é verdade, afinal de contas, duma maneira ou doutra, desde a velha república, os militares sempre se mantiveram no poder. Tanto com o Sarney (período da transição do após Diretas Já), tanto com o Collor (período de contrato de experiência), tanto com o FHC (período de sedimentação conservadora), eles simplesmente continuaram por trás, dando a letra da música que deveria tocar! Entretanto, a partir de Lula (2002), a política dos derrotados ainda precisou suportar mais quatro anos para então tentar reconquistar o poder nas próximas eleições, o que isso não veio acontecer em 2006, quando Lula foi eleito, novamente. Pior: a coisa toda complicou quando a Dilma Rousseff também acabou eleita em 2010 e reeleita em 2014. Nesse sentido, a reviravolta dos vencidos deu início às estratégias partidárias a fim de retomar o poder, embora ainda não houvesse mais o apoio da massa popular. Isso somente acontecia com o apoio midiático devido ao lucrativo patrocínio empresarial, de modo que tudo precisou acontecer em doses homeopáticas, tipo, água mole em pedra dura tanto bate até que fura; ou seja, até que a opinião pública mudasse de opinião. O exemplo disso tudo foi o discurso da presidente Dilma Rousseff após a votação do Senado. Está gravado. São três ou quatro declarações, se não me falha a memória.

Tive um AVC alguns anos atrás, por isso, por via das dúvidas, esclareci a dúvida no YouTube. Isso porque, de tanto ouvir o verbo desistir, lembrei de ela dizer algo justamente ao contrário: que não desistíssemos de nada. Sim, não desistam da luta, ela disse em alto e bom-tom. Esse verbo, portanto, não parte do nosso vocabulário, mas afinal é tudo o que ouço ou leio na mídia, ultimamente. É tudo o que vem acontecendo nesse período de transição governamental. Todos estão desistindo, sem sombra de dúvida, embora um e outro ainda insista em permanecer no poder, custe o que custar o prejuízo da nação. São sobras de golpistas mais sofisticados e informatizados. Ainda tentam me convencer com farsas, Fake News. Uma hora dizem uma coisa, outra hora dizem outra, sem falar nas ameaças das entrelinhas, ora avançando, ora recuando, conforme a situação. Entretanto, não importa o que digam, é o jogo sujo desse caótico governo, por isso não desistirei, é uma luta permanente. Isso exige esforço, muito trabalho, dedicação constante. Aliás, isso me lembra a presidenta acrescentar que a luta contra esse golpe é longa, ainda não terminou, sempre vale a pena lutar pela democracia, jamais desistir de lutar, por isso não desistirei, mesmo que este verbo esteja em voga, mesmo que todo mundo pense o contrário, eu não desistirei.