Em meio à vastidão do espaço sideral, nosso planeta azul se
destaca como fonte de vida e energia, minúsculo oásis no meio do deserto
cósmico, eis, Tu, Terra, ostentando paisagens deslumbrantes, desde os
picos nevados das elevadas cordilheiras às profundezas abissais dos oceanos.
Tudo parece imenso, intenso, inesgotável, em Ti. Tua joia
cósmica tão bela, porém, agora se encontra ameaçada pela ação predatória do homem moderno,
pela nossa ganância e negligência. Com nossas mãos, desencadeamos ondas de
destruição sem precedentes.
Deitaram as árvores, ateando-se o fogo sob tuas sagradas
entranhas de biodiversidades, produzindo-se imensas clareiras de florestas
inteiras ardendo, em chamas, em brasas. E o que ali era floresta verde
orgânica, acabou concreto cinza mecânico, silenciando o canto dos pássaros,
para sempre.
Os oceanos, outrora mares cristalinos, agora se engasgam com
mar de plástico, enquanto espécies inteiras sucumbem à poluição e à pesca
desmedida.
O ar, antes puro e revigorante, agora carrega o peso dos
metais, das toxinas, envenenando nossos pulmões e obscurecendo a beleza do céu
estrelado e da branca lua anoitecida. As geleiras, testemunhas milenares da
história, agora, apressadas, derretem ondas mornas, ameaçando cidades
costeiras.
Diante desse cenário desolador, surge minha pergunta: qual
será o teu futuro, oh, Terra formosa? A resposta não será de cada um de
nós? Sim, precisamos mudar nossa atitude, adotar práticas mais sustentáveis,
defender tua beleza natural de formosura. É urgente unir esforços humanos pra
proteger tua vida antes que seja tarde.
Neste Dia, por exemplo, o Google também te homenageia,
celebrando a tua bela natureza, convidando à reflexão. A imagem retrata um
beija-flor, delicado símbolo da fragilidade e da resiliência da vida, pousado
em uma flor. Um lembrete em meio à devastação cruel, de que a esperança ainda
floresce.