6 de jan. de 2025

FERNANDA TORRES: Um Retrato Em Preto e Branco Em Mil Cores

Fernanda Torres posa com o prêmio de Melhor Performance de Atriz em Filme Dramático por "I'm Still Here" no 82º Globo de Ouro em Beverly Hills, Califórnia, EUA, 5 de janeiro de 2025. REUTERS/Mario Anzuoni.

 Fernanda Torres: 

Um Retrato Em Preto e Branco Em Mil Cores.


Fernanda Torres é um caleidoscópio humano, capaz de nos apresentar uma infinidade de facetas a cada nova interpretação. Sua voz, rouca e aveludada, nos envolve como um abraço quentinho em uma noite fria. Seus olhos, profundos e expressivos, contam histórias milenares, carregando a sabedoria de gerações. Em cada gesto, em cada palavra, a atriz nos convida a uma imersão profunda em suas personagens, fazendo-nos sentir a dor, a alegria, a esperança e a angústia como se fossem nossas.


Mas Fernanda Torres não se limita a ser apenas uma excelente atriz. Ela é uma artista completa, que transita com maestria entre o teatro, o cinema e a televisão. Seja interpretando uma mulher sofrida e resignada, uma comediante sagaz e irônica, ou uma intelectual inquieta e questionadora, ela sempre entrega atuações memoráveis, que nos marcam por muito tempo.


Sua trajetória artística é marcada por uma busca constante pela inovação e pela superação de seus próprios limites. Fernanda Torres não tem medo de experimentar, de se reinventar, de sair da sua zona de conforto. Essa coragem a torna uma artista singular e atemporal, capaz de conectar com públicos de diferentes gerações.


Ao assistir a uma atuação de Fernanda Torres, temos a sensação de estar diante de uma obra de arte em movimento. Seus personagens são como quadros vivos, cheios de nuances e detalhes que nos convidam a uma reflexão profunda sobre a condição humana. Ela nos faz rir, nos faz chorar, nos faz pensar, nos faz sentir. E é justamente essa capacidade de nos emocionar e de nos provocar que faz de Fernanda Torres uma das maiores atrizes brasileiras de todos os tempos.


Em um mundo cada vez mais superficial e imediatista, a arte de Fernanda Torres nos oferece um refúgio, um lugar onde podemos nos conectar com a nossa humanidade e com a beleza da vida. Seus trabalhos são como faróis que iluminam a nossa alma e nos mostram que a arte pode transformar o mundo.


Fernanda Torres é um ícone da cultura brasileira, uma mulher forte, inteligente e talentosa, que inspira gerações de artistas e de espectadores. Sua obra é um legado para a nossa sociedade, um tesouro que deve ser preservado e admirado.


A brasileira Fernanda Torres fez história neste domingo (5) e conquistou o prêmio de Melhor Atriz de Filme Dramático no Globo de Ouro 2025. A 82ª edição da premiação ocorreu no Beverly Hilton Hotel, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

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MEU PRÓXIMO LIVRO...


Estou imerso na criação do meu próximo romance. A contagem de palavras já ultrapassou a marca de 150 páginas, mas ainda há um longo caminho pela frente. É como se os personagens ainda estivessem descobrindo a história junto comigo, moldando-a a cada nova cena. As reviravoltas são inesperadas e os mistérios se aprofundam a cada capítulo. Por enquanto, eles guardam os 
spoilers para si. É como se também me dissessem que podem mudar o roteiro que planejei. Há momentos em que eles fogem só para me deixar mais ansioso. No entanto, não esmoreço, nesses momentos aproveito para voltar ao design da capa do livro. Por enquanto, ela está assim…


💁... por isso ando ausente, não morri...


22 de dez. de 2024

O NATAL NOSSO DE CADA DIA

 

Salvador Dali (Detalhe)


O NATAL NOSSO DE CADA DIA.


Natal. Uma palavra que evoca sentimentos de alegria, união e esperança. Mas por que confinarmos essa magia há apenas um dia no ano? Por que não estender essa atmosfera de amor e fraternidade a todos os dias?

A verdade é que o Natal, em sua essência, transcende datas e calendários. É um estado de espírito, uma disposição para o bem, uma celebração da vida em todas as suas nuances. A troca de presentes, os enfeites coloridos, as músicas natalinas são apenas elementos que potencializam esse sentimento, mas não o definem.

Se pensarmos bem, todos os dias são oportunidades de celebrar a vida. Um sorriso sincero, um abraço apertado, ser um amigo, uma palavra de conforto a quem precisa, são pequenos gestos que transformam o nosso dia, o dia de alguém também.

A humanidade é o maior presente que podemos dar e receber. É a capacidade de se colocar no lugar do outro, de simpatizar, de amar incondicionalmente. E essa capacidade não tem data para ser exercida.

Se todos os dias fossem natais, o Natal perderia a graça? Um mundo onde a gentileza fosse a norma, onde a compaixão fosse a lei e onde a solidariedade fosse o lema? Um mundo onde cada encontro fosse uma oportunidade para celebrar a vida e fortalecer os laços humanos? 

Não precisamos esperar por datas especiais para praticar o bem. Podemos transformar cada dia em uma pequena celebração, um ato de amor ao próximo. Afinal, a verdadeira magia do Natal reside no coração das pessoas, esse coração pode ser tocado a qualquer momento, todos os dias!

Sim, um sorriso, um abraço, uma palavra de carinho… pequenos gestos de mudar o mundo, um dia de cada vez, todos os dias, pequenininho, miudinho, o natal nosso de cada dia, poxa, seria um grande Natal pra valer.

1 de dez. de 2024

RESILIÊNCIA ALVINEGRA: O 'PERDEDOR', ENFIM, VITORIOSO!

 

Foto de Vitor Silva (Botafogo)

Resiliência Alvinegra: O 'Perdedor', enfim, vitorioso!

A Dupla Cidadania Esportiva: Um Hino à Resiliência Alvinegra.

O Rio, essa cidade que tece laços tão fortes, capaz de transformar um visitante em um apaixonado torcedor. Assim se deu comigo, que, após duas décadas convivendo com a paixão alvinegra, incorporou a ela a sua alma gremista. Uma dupla cidadania esportiva, que me leva a refletir sobre a força do futebol em moldar identidades e construir narrativas.

A alcunha de “perdedor” que acompanha o Botafogo é um fardo histórico, uma sombra que paira sobre a trajetória do clube. No entanto, quem veste a camisa alvinegra carrega consigo uma resiliência inigualável. Uma fé inabalável na vitória, mesmo diante dos obstáculos.

Essa paixão, cultivada ao longo dos anos, encontra um desfecho emocionante com a conquista da Libertadores. A vitória do Botafogo, além de ser um marco histórico para o clube, representa a consagração de uma luta incansável, de uma torcida que nunca desistiu de sonhar.

A minha história se divide entre o ser gremista e o ser botafoguense, um reflexo da paixão do futebol. Um esporte que nos une, que nos emociona e que nos faz sentir parte de algo maior. Afinal, a paixão pelo futebol transcende fronteiras, clubes e até continentes.

A conquista da Libertadores pelo Botafogo é um capítulo à parte nessa história. É a materialização de um sonho, a recompensa por anos de dedicação e paixão. É a prova de que, mesmo diante das adversidades, a fé e a persistência podem levar à vitória.

Como tantos outros torcedores, celebro essa conquista, uma vitória que transcende os clubes e une todos os que acreditam no poder transformador do esporte. Um hino à resiliência alvinegra, que ecoa por todo o continente e nos inspira a seguir em frente, sempre com a esperança de que os nossos sonhos se realizem.

 













15 de nov. de 2024

O TEMPO ROUBADO NO (6x1)

 

img ilustração Pixabay

O Tempo Roubado no (6X1).

Desde os primórdios da civilização, o trabalho tem sido uma constante na vida humana. Na antiguidade, a escravidão impunha jornadas exaustivas sem qualquer direito. Na Idade Média, o servo da gleba estava preso à terra, entregando a maior parte de sua produção ao senhor feudal. Com a Revolução Industrial, as fábricas surgiram como verdadeiros monstrengos, engolindo homens, mulheres e crianças em jornadas intermináveis e condições degradantes.

No Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) representou um avanço significativo, garantindo direitos como férias, 13º salário e jornada de trabalho de 44 horas semanais. No entanto, a proposta de aumentar a jornada para 60 horas semanais, com apenas um dia de descanso, nos retrocede a uma época que acreditávamos ter superado.

A jornada de trabalho não é apenas um número em um contrato. É tempo de vida, tempo que poderia ser dedicado à família, aos amigos, à cultura, ao lazer, à educação. É tempo para recarregar as energias, para cuidar da saúde física e mental. Ao aumentar a jornada de trabalho, estamos roubando esse tempo precioso, condenando milhões de pessoas a uma vida de exaustão e alienação.

Imagine um trabalhador que sai de casa às 6h da manhã e retorna às 22h. Ele terá apenas algumas horas por dia para realizar todas as suas atividades. Como ele poderá cuidar dos filhos, levar os mais novos para a escola, preparar as refeições, fazer as tarefas de casa? Como ele poderá encontrar tempo para se dedicar a seus hobbies, para ler um livro, para assistir a um filme? Como ele poderá participar da vida comunitária, votar, exercer sua cidadania?

A falta de tempo livre tem consequências sérias para a saúde física e mental. O estresse crônico, a insônia, a ansiedade e a depressão são apenas algumas das doenças relacionadas ao excesso de trabalho. Além disso, a falta de tempo para o lazer e a cultura empobrece a vida das pessoas, limitando suas experiências e suas possibilidades de desenvolvimento pessoal.

É preciso lembrar que o trabalho não é um fim em si mesmo, mas um meio para se alcançar uma vida digna. Uma vida com tempo para tudo aquilo que faz de nós seres humanos: amar, aprender, sonhar, criar. Ao defender a redução da jornada de trabalho, estamos defendendo a qualidade de vida de todos nós.

Aumentar a jornada de trabalho não é a solução para os problemas econômicos do país. É preciso investir em educação, em ciência e tecnologia, em infraestrutura. É preciso criar um ambiente de negócios mais justo e competitivo, que incentive a inovação e a geração de empregos de qualidade.

A jornada de trabalho de 60 horas semanais é um retrocesso. É um ataque aos direitos dos trabalhadores e à dignidade humana. É hora de dizer não a essa proposta e de lutar por um futuro em que o trabalho seja uma fonte de realização e não de sofrimento.

Em resumo, a proposta de aumentar a jornada de trabalho para 60 horas semanais representa um retrocesso histórico, com impactos negativos na saúde física e mental dos trabalhadores, além de limitar suas oportunidades de desenvolvimento pessoal e social. É fundamental defender a redução da jornada de trabalho e investir em políticas públicas que promovam a qualidade de vida e o bem-estar da população.


img ilustração Pixabay


Imagine, aqui não entrou nem o ‘Tempo (já) Roubado’ da aposentadoria! 

A propósito... em que século estamos, mesmo?