27 de set. de 2023

BALAS PERDIDAS ACHADAS EM CRIANÇAS

 


Img Pixabay






Balas Perdidas Achadas Em Crianças.


O Brasil é o país que lidera na mortalidade de crianças vítimas de bala perdida, segundo um estudo da organização Save the Children.

O relatório, divulgado em 2023, aponta que o Brasil registrou 1.814 mortes de crianças e adolescentes por disparos acidentais ou intencionais entre 2018 e 2020, o que representa 60% do total mundial. A maioria das vítimas era negra, pobre e morava em áreas periféricas das grandes cidades, onde a violência armada é mais frequente. 

Também, de acordo com o relatório "Violência armada no Brasil: Crianças em perigo", publicado pela ONG Rio de Paz em 2023, o Brasil lidera a mortalidade de crianças vítimas de bala perdida no mundo. O relatório estima que, entre 2007 e 2022, 1.344 crianças e adolescentes entre 0 e 14 anos foram mortos por armas de fogo no país. 

O relatório também aponta que a maioria das mortes de crianças por bala perdida ocorre em ações policiais. Em 2022, 60% das mortes de crianças por armas de fogo no Brasil foram causadas por policiais. 

Os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará são os que concentram o maior número de mortes de crianças por bala perdida no Brasil. Em 2022, o Rio de Janeiro registrou 200 mortes de crianças por armas de fogo, seguido por São Paulo com 120 mortes e Ceará com 60 mortes. 

A violência armada no Brasil é um problema grave que afeta a vida de crianças e adolescentes de todo o país. É necessário que o governo brasileiro tome medidas para prevenir e combater a violência armada, a fim de proteger as crianças de serem vítimas de bala perdida.


https://www.savethechildren.org/

https://riodepaz.org/







22 de set. de 2023

DATA IMPORTANTE

 

Imagem de WikiImages por Pixabay

DATA IMPORTANTE


Em termos históricos, o dia 22 de setembro tem um significado especial para alguns países, como a Polônia e a Ucrânia, que comemoram o "Dia da Memória e da Solidariedade" devido ao Holocausto ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial.

No Brasil, o dia 22 de setembro é o Dia Nacional da Juventude, mas essa data não é um feriado oficial.

Em termos ambientais, o dia 22 de setembro é importante por marcar o início da primavera no hemisfério sul, um período de renovação da natureza. Aliás, nesse dia também é comemorado o Dia Mundial sem Carro, uma data que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância da mobilidade sustentável. 

Será que isso ainda ocorre?

Enfim, um período de renovação da natureza, em que as plantas voltam a florescer e os animais saem de hibernação, uma época de esperança e renovação. É um momento de celebrar a vida e a natureza, destacando a importância da sustentabilidade e preservação do meio ambiente. 

É também um momento de refletir contra a tirania de alguns, sendo preciso que nos empenhemos para construir sociedades mais justas e livres, participando da vida defendendo nossos direitos e lutando pela justiça social.]





29 de ago. de 2023

A LUTA CONTRA A FOME NO MUNDO

Foto Ricardo Stuckert



 

“Somente quando for cortada a última árvore, 
pescado o último peixe, 
poluído o último rio, que as pessoas vão perceber que não podem 
comer dinheiro.”

(Provérbio Indígena)

Lula está certo em lutar contra a fome do país, também a fome no mundo. Ele também está lutando contra a devastação do meio ambiente planetário. Não se trata apenas de uma luta desse nosso tempo presente. É uma constante luta visionária, futurista, que se esforça em defesa do amanhã. 

A fome tem sido um problema milenar. Não foi à toa que o Homo sapiens deixou de simplesmente coletar o alimento do chão para se tornar um agricultor ou criador de animais domesticados, isso por necessidade de suprir as demandas tribais, daí o fim do processo nômade e surgimento dos primeiros agrupamentos, gerando povoados, cidades...

Evidentemente, hoje nada disso é bem assim. De lá para cá — (10 mil anos?) — a produção do alimento vem tentando resolver a capacidade de acabar com a fome de modo mais científico, ainda mais após a revolução industrial e agora, através da tecnologia de informática; porém, cada vez mais continuamos transformando o alimento em mercadoria de consumo e lucro do sistema capitalista. Nem assim, o problema da fome está sendo resolvido…

Sim, porque, além da riqueza acumulada em poucas mãos, hoje, quase 830 milhões de pessoas ainda passam fome no mundo. Isso sem mencionar as crises mais recentes, mais atuais, como a pandemia da covid-19, a guerra na Ucrânia e as constantes mudanças climáticas acontecendo no planeta.

Obviamente, aqui não entra apenas questão das lutas de classes; por exemplo: a antiga separação entre o proprietário feudal da terra e a troca do escravo pela servidão. Outro exemplo esse, aliás, ainda mais atual? Minorias de proprietários de riqueza natural e modernas tecnologias concentrando toda a economia globalizada somente de um lado, enquanto, de outro lado, uma grande massa de assalariados que não usufrui nem para suprir as necessidades básicas de viver dignamente.

Portanto, não se trata somente de defender bandeiras, de proteger fronteiras, de luta, de socialismo ou capitalismo, mas sobretudo entender que a gente habita um planeta que ainda tem vida, que ainda possui água potável, que ainda germina o alimento, porém não suporta mais a louca e veloz máquina do consumismo desenfreado.

Enfim, a gente precisa entender que a Terra é uma só; sem ela, não existirá nem mesmo o chão onde se planta a semente, nem a água do rio que sacia a sede, nem mesmo brotará alimento nenhum, nem nada…, então, será isso mesmo que a gente deixará para as futuras gerações? Não! Precisamos, também, viver como se houvesse o amanhã!





10 de ago. de 2023

ASSIM RASTEJA A HUMANIDADE

 


Imagem de Layers por Pixabay


ASSIM RASTEJA A HUMANIDADE.


Quando eu era uma criança de pouca idade, isso lá por volta do início dos anos 60, lembro que muita gente ficava triste e preocupada ao saber que a mortalidade infantil estava aumentando devido a várias doenças infecciosas, como: pneumonia, meningite, sepse, sarampo, diarreia, rubéola, caxumba, difteria, tétano, coqueluche, enfim, uma vasta lista de doenças que deixavam nossas mães e pais de cabelo em pé.
 
Uma vez, também, lembro que minha avó estava chorando no quarto, escondida, isso porque recém ouvira no noticiário da rádio Guaíba, que havia morrido uma criança, mas assassinada em uma cidade vizinha, no interior do Rio Grande do Sul. Talvez fosse filha de uma amiga, não sei. Coitada, passou o resto do dia deprimida, abatida. Ela era comerciante e muito educada, mas esse dia não sorrira habitualmente a nenhum de seus fregueses, dissimulando estar resfriada.
 
Como é estranho e assustador esse mundo. Hoje, existe estatística informando número de crianças assassinadas no Brasil, isso a partir da década de 80, só como exemplo matemático, esclarecendo que entre 1980 e 2019, cerca de 130.000 crianças menores de 15 anos foram assassinadas no Brasil. Isso significa que, em média, 1.430 crianças foram assassinadas por ano neste período. O número de crianças assassinadas no Brasil tem aumentado ao longo dos anos. Em 1980, havia uma média de 740 assassinatos por ano. Em 2019, essa média subiu para além de 2 mil assassinatos por ano.

Sabe, voltando lá do passado, com aquela mesma imagem de sofrimento resumido em poucas palavras, percebo que minha avó não aguentaria tal descalabro, talvez morreria de tristeza se soubesse, que, hoje, a humanidade ainda estaria rastejando, ainda buscando a sanidade …   



unicef.org/brazil

dw.com/brasil

22 de jul. de 2023

OS TRANSTORNOS MENTAIS NOS TEMPOS ATUAIS

 



Os Transtornos Mentais Nos Tempos Atuais.


Os transtornos mentais são condições que afetam o funcionamento psicológico, emocional e social de uma pessoa. Eles podem se manifestar de diversas formas, como ansiedade, depressão, bipolaridade, esquizofrenia, transtorno obsessivo-compulsivo, entre outros. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os transtornos mentais atingem cerca de 450 milhões de pessoas no mundo, sendo uma das principais causas de incapacidade e sofrimento.

Os tempos atuais são marcados por diversos fatores que podem contribuir para o surgimento ou o agravamento dos transtornos mentais, tais como:

 — O estresse causado pela pandemia de Covid-19, que trouxe medo, incerteza, isolamento social, luto e perdas econômicas para muitas pessoas.

 — A pressão por produtividade e competitividade no trabalho e nos estudos, que pode gerar ansiedade, frustração, burnout e baixa autoestima.

 — A exposição excessiva às redes sociais e às mídias digitais, que pode provocar comparação social, dependência, cyberbullying e distorção da realidade.

— A violência urbana, o preconceito, a discriminação e a desigualdade social, que podem causar trauma, medo, raiva e depressão.

Diante desse cenário, é fundamental buscar ajuda profissional quando se percebe que os sintomas dos transtornos mentais estão afetando a qualidade de vida e o bem-estar. A psicoterapia é um dos recursos mais indicados para o tratamento dos transtornos mentais, pois oferece um espaço de acolhimento, escuta para auxiliar a pessoa a lidar com suas emoções, pensamentos e comportamentos. Além disso, em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos prescritos por um psiquiatra.

Também é importante adotar hábitos saudáveis que possam prevenir ou amenizar os transtornos mentais, como:

— Praticar atividades físicas regularmente, pois elas liberam endorfinas que melhoram o humor e reduzem o estresse.

— Ter uma alimentação equilibrada e evitar o consumo excessivo de álcool, tabaco e outras drogas.

— Dormir bem e respeitar o ritmo biológico do corpo.

— Cultivar relações sociais positivas e buscar apoio na família e nos amigos.

— Desenvolver hobbies e atividades prazerosas que proporcionem relaxamento e satisfação.

— Buscar autoconhecimento e autoaceitação, valorizando as próprias qualidades e limitações.

Os transtornos mentais são desafios que podem ser superados com a ajuda adequada. Não há motivo para vergonha ou culpa em reconhecer que se precisa de ajuda. Cuidar da saúde mental é cuidar de si mesmo e da sua felicidade.