SER OU NÃO SER (UMA BARATA), EIS A QUESTÃO


Imagem (AI) de Alistair por Pixabay


A Primeira Guerra Mundial foi um conflito de larga escala. Ocorreu na Europa e em outras partes do mundo, entre 1914 e 1918. Foi marcada por tropas em movimento, uso extensivo de trincheiras, alinhamento de ataque e defesa fortificada para interromper o avanço inimigo. Cerca de 16 milhões de pessoas foram mortas nessa 'brincadeira' estúpida e cruel.

A Segunda Guerra Mundial causou um conflito ainda maior. Ocorreu entre 1939 e 1945. Foi marcada pelo uso de novas tecnologias, como as metralhadoras, os tanques e aviões, o que resultou em um número significativo de baixas, sem precedentes históricos. Mais de 60 milhões de pessoas morreram nesse confronto armado mais sofisticado.

Já a Terceira Guerra Mundial ainda é uma suposição. Pelo menos, no imaginário coletivo dos cineastas futuristas e das pessoas mais velhas. É comum em diversos filmes distópicos ou similares, enquanto comemos sacos de pipoca, como se o sabor da manteiga derretida também tivesse gosto de sangue. 


Frequentemente, os filmes são guerras nucleares que podem causar a destruição da humanidade e o mundo animal que ainda nos resta no planeta. Isso, naturalmente, sem mencionar o aquecimento global que os cientistas já alertaram há algum tempo.


Um tema exaustivo, repetitivo, porém, vem se confirmando no presente, com o aumento da temperatura causado pelo degelo progressivo dos polos antárticos e pelo aumento do nível do mar. 

Uma das causas, por exemplo, é o desmatamento constante das florestas. De fato, isso acelera ainda mais as mudanças nos padrões climáticos, como secas, inundações, deslizamentos e furacões, que ocorrem com mais frequência e de forma mais intensa do que antes.

Se a Terceira Guerra Mundial ocorrer, é provável ser essa vez uma guerra nuclear, visto vários países possuírem este recurso bélico tecnológico mais avassalador. 

Se isso vier a se confirmar, a guerra nuclear causará um grande dano ao planeta, incluindo a destruição da infraestrutura em sua totalidade, a morte de milhões de pessoas, tudo isso de uma só vez, além da contaminação radioativa em segundo plano.

Obviamente, o aquecimento global já alertado, anteriormente, também estar-se-á de todo comprometido devido às nuvens de cinza e poeira radioativa, espalhadas pelo ar e por todo o planeta.

 

E já que entramos no terreno fértil das suposições delirantes, surreais, se depois de tudo isso ainda houvesse a Quarta Guerra Mundial?

Bem, nesse caso, poderia até se dizer, que provavelmente seria uma guerra muito estranha do que a nossa. Possivelmente só ocorreria entre as baratas, isso por ser uma espécie ainda mais resistente a desastres naturais e à radiação exposta dada toda a nossa insana estupidez. De fato, estes insetos são mesmo difíceis de morrer.

Quiçá dezenas ou centenas de anos se passariam para, então, elas saírem dos bueiros, dos esgotos, e as lideranças surgirem de todos os lugares mais escuros e mais subterrâneos para governar o mundo, e, novamente, absurdamente, ocorrer esse delirante descalabro de continuarem imitando a estupidez e miséria humana…

De fato, uma perspectiva muito sombria, assustadora, mas do jeito atual que andam às coisas, isso é uma possibilidade real, também…

Portanto, se não tomarmos o devido cuidado, se não tomarmos medidas mais sérias para evitar o que já se sabe desse resultado ou consequência, por fim estaremos todos aniquilados, colocando tudo a perder.

E se ainda assim houver sobreviventes da nossa espécie?

Nesse caso, então, de orelhas de burro em pé, porém vencidos e submissos, estaremos de bandeja e mão beijada, entregando todo o belo (quiçá único) planeta às baratas, pelas quais sempre tivemos um certo nojo repugnante de esmagá-las sob nossos pés.


 Imagine! Quem diria, hein, logo para quem arriscamos deixar o nosso legado civilizatório humano!