PALESTINA LIVRE
O TERRORISMO DAS FAKE NEWS
Photo by Ahmad Khatiri |
O UMBIGO DO MUNDO
Desde o momento que deixei de olhar meu próprio umbigo para tentar enxergar o umbigo do mundo, venho desde lá, de minha adolescente juventude, ainda escutando falar das guerras no Oriente Médio.
Conflitos que se
arrastam por décadas, que já ceifaram a vida de milhares de pessoas, que deixaram
um rastro de destruição e miséria em várias regiões ou lugares. Conflitos
alimentados por um sentimento de intolerância e ódio que parece nunca ter fim,
como uma história inacabável.
De um lado, estão os
muçulmanos, que reivindicam o território da Palestina como seu, e do outro, os
sionistas, que defendem o direito de Israel de existir como estado judeu.
Em meio a essa
disputa, o povo palestino é o que mais sofre, pelo menos desde 1948, quando
Israel foi fundado, e os palestinos foram expulsos de suas terras, vivendo em
campos de refugiados, sendo sempre vítimas de constantes ataques israelenses.
O conflito entre
muçulmanos e sionistas é um problema complexo, que simplesmente não tem solução
fácil. Volta e meia estão sempre se atacando, àquelas disputas constantes, que
a gente sempre constata na tevê. Sei, pimenta nos olhos dos outros não dói, não
é mesmo? Mesmo assim, é preciso haver um esforço mútuo para encontrar um
caminho de paz.
A intolerância e o
ódio são os principais inimigos da paz em qualquer parte do mundo, também não
será diferente no Oriente Médio. Do contrário, será sempre isso: de um lado, os
muçulmanos são acusados de serem violentos e intolerantes. De outro, os
sionistas são acusados de serem expansionistas e discriminatórios.
Não obstante, essas
acusações, muitas vezes, são baseadas em estereótipos e preconceitos, sem falar
no mercado das armas correndo secretamente por trás. Mas o planeta não é mais o
mesmo, o mundo já corre o risco climático causado pelo homem, não mais por
eventos naturais, o que se dirá do holocausto nuclear…
Além disso, é preciso
lembrar que os muçulmanos são uma religião com mais de 1,8 bilhão de seguidores
espalhados por todo o mundo, sendo impossível generalizar sobre uma população
tão grande, portanto, não aceitar isso é pura estupidez.
O mesmo vale para os
judeus. Os sionistas são um movimento político que defende o direito de Israel
de existir como estado judeu. Em vista disso, não se pode confundir o movimento
sionista com todos os judeus do mundo. É importante entender que o conflito entre
muçulmanos e sionistas é um conflito entre dois grupos de pessoas, não entre
duas religiões ou duas etnias.
Aliás, por falar em
etnias, conheci um casal que já quebrou esse paradigma: ele é um judeu
brasileiro de família ortodoxa casado com uma brasileira, filha de imigrantes
alemães luteranos. Para agradar aos pais, casaram-se duas vezes, ou seja,
igreja e sinagoga. Quer saber? Pelo que se soube, não houve constrangimento
religioso nenhum.
Evidentemente, isso é
algo mais raro acontecer, embora exista, sim, essas particulares revoluções
familiares, também. E por mais que essas palavras possam representar um clichê,
a única solução para o conflito no Oriente Médio é a paz. Sem isso, obviamente,
as duas partes nunca estarão dispostas a dialogar e a ceder os prejuízos de
ambos os lados, continuarão cada qual olhando eternamente seu próprio
umbigo.
Os muçulmanos
precisam reconhecer o direito de Israel de existir como estado judeu. Os
sionistas também precisam reconhecer o direito dos palestinos de viver em paz e
segurança em seu próprio território, possibilitando acordos entre si.
É preciso um esforço
conjunto para construir um futuro de paz e prosperidade para todos os povos do
Oriente Médio. A guerra, por si, só, é uma tragédia única, igual a todos, sem
distinção nenhuma, mesmo com diferenças. Fora isso, a guerra destrói vidas,
destrói famílias e destrói sonhos.
No Oriente Médio, a
guerra já dura décadas e já causou um sofrimento inimaginável. É hora de acabar
com essa guerra e construir um futuro de paz para o bem de todos os povos da
região.
Sim, isso é um
problema complexo, que não tem solução fácil. Mas é preciso haver um esforço
mútuo para encontrar um caminho de paz. A intolerância e o ódio são os
principais inimigos da paz. É preciso lembrar que os muçulmanos e os judeus são
pessoas, não inimigos. É hora de acabar com essa guerra e construir um futuro
de paz para todos os povos da região.
Não sou ninguém
importante ou influente ao escrever essa crônica, sei muito bem disso, mas mesmo
assim não cogito defender nenhum dos lados desse conflito. Quiçá, exista
sionista ou muçulmano que pensa o mesmo. Meu objetivo é somente chamar a
atenção para a tragédia. É preciso que todos nós, cidadãos do mundo, nos
mobilizemos para acabar com essa guerra e construir um futuro de paz para todos
os povos da região.
Até quando? |
Surgimento do Estado de Israel
CRIMES CONTRA A VIDA DE POLÍTICOS NO RIO
A cidade do Rio de Janeiro não é mais vista como 'Cidade Maravilhosa', pelo menos àquilo tudo que propagam na mídia turística em época do carnaval.
Na verdade, é bom que se diga: isso não é culpa do cidadão carioca, todo mundo já anda cansado, sem distinção de classe, ainda mais o povo maltratado desde de sempre.
Ultimamente, a cidade passou a ser mais conhecida como a cidade brasileira com maior número de assassinatos políticos no país...
Evidentemente, isso tudo sem mencionar a criminalidade ‘comum’, tipo, bala perdida, bem como as chacinas com envolvimento policial. Infelizmente, é triste, as vítimas têm até medo de fazer queixa, ninguém sabe mais em quem confiar para se proteger...
Nesse caso, é o mesmo como esperar o morcego doar sangue.
Nos últimos anos, foram registrados diversos casos de políticos assassinados, tanto pré-candidatos, quanto vereadores, ex-vereadores e assessores parlamentares. As execuções são frequentes.
Os principais motivos para esses assassinatos são o controle do poder político e econômico, a disputa por território e a represália às denúncias de corrupção — um fenômeno óbvio que tem se agravado nos últimos anos.
A Baixada Fluminense é a região com maior número de assassinatos políticos.
Os principais alvos são políticos que representam a oposição às milícias, ou seja, grupos paramilitares que controlam o tráfico de drogas, a exploração de serviços públicos e a grilagem de terras ou controle imobiliário na região.
Em 2018, a vereadora Marielle Franco, do PSOL, foi assassinada com o motorista Anderson Gomes. O caso (há 5 anos) continua sendo investigado.
O governo do estado do Rio de Janeiro tem adotado medidas para combater os assassinatos. Entre elas, a criação de uma força-tarefa para investigar esses crimes, a implementação de um programa de proteção a políticos e a realização de ações de conscientização sobre a violência política, embora ainda são insuficientes para deter a escalada de violência política no estado.
As consequências dos assassinatos políticos têm um impacto traumatizante e negativo na democracia brasileira. Elas intimidam os políticos a exercerem suas funções e contribuem para um ambiente de violência e intolerância.
Ainda hoje.
Os assassinatos dos médicos Marcos Corsato, Diego Bomfim e Perseu Almeida, que ocorreram na madrugada de 5 de outubro de 2023, em um quiosque na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, são um caso de violência extrema que chocou o país.
Ainda não há uma conclusão oficial sobre a motivação do crime, mas as investigações apontam para uma execução. Diego Bomfim era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que é crítica ferrenha do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A família de Diego Bomfim afirmou que ele havia recebido ameaças de morte por conta de seu posicionamento político. Sâmia Bomfim também já havia registrado boletim de ocorrência por ameaças de morte a ela, ao filho e ao marido, deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).
Os assassinatos dos médicos são um alerta para a violência política no Brasil. Eles mostram que, mesmo em um país democrático, as pessoas que se posicionam contra governos podem ser alvo de represálias.
É importante que as autoridades investiguem o caso com rigor e celeridade, para os responsáveis serem responsabilizados e a sociedade possa ter respostas sobre o crime, sem ser outro caso como o assassinato de Marielle Franco ainda insolúvel.
Além disso, é preciso que o governo tome medidas para combater a violência política no Brasil. Isso inclui o fortalecimento das instituições de segurança pública, a implementação de políticas públicas para reduzir a desigualdade e a pobreza, e o fortalecimento da democracia e da liberdade de expressão.
Os assassinatos dos médicos, amiúde, são um alerta para a violência política no Brasil.
É importante que as autoridades investiguem o caso com rigor e celeridade. É preciso que o governo tome medidas para combater a violência política no Brasil.
https://www.youtube.com/watch?v=5Y6jjAKjh9E
O SISTEMA DE TRANSPORTE METROVIÁRIO E FERROVIÁRIO É ESTATAL OU PRIVADO? (EUA-EUROPA-BRASIL)
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