VIOLÊNCIA NA ESCOLA, TÁ LIGADO?
Uns dizem que o objetivo é garantir a segurança, que policial
armado pode inibir a ação de criminosos, proteger vítimas em caso de emergência,
além de transmitir uma sensação de confiança para a comunidade escolar.
Outros dizem que não é bem assim, que os policiais armados
podem gerar mais violência, medo e estresse, além de representar risco de
acidentes ou mesmo abusos de autoridade.
Por enquanto, tal medida está sendo questionada, uma vez que
muitos desses ataques são planejados e podem envolver armas
mais potentes e também favorecer ameaças nas redes sociais de modo inconsequente e irresponsável.
Diante disso, não há uma resposta definitiva sobre se a
presença de policiais nos colégios irá resolver a situação. Trata-se de um tema
complexo que envolve aspectos sociais, culturais, políticos e psicológicos.
Por isso, é importante haver um debate amplo e
democrático sobre as causas e as consequências da violência escolar, bem como
sobre as alternativas possíveis para enfrentá-la.
Em épocas passadas havia um supervisor escolar. Usava roupa
normal, à paisana. Nada de armas, nem cassetete. Ele interagia com os alunos, os
professores, e também com os pais.
Não fazia nada o dia todo, ele só ficava passeando pelo
colégio, principalmente durante os intervalos das aulas. Conversava, ria,
brincava, enfim, participava com todos, mas estava sempre atento, ligado.
Quando acontecia alguma briga, ele apartava e pronto, trocava-se uma ideia e esfriava a cabeça dos alterados, alguns até faziam às pazes na mesma hora, até fazia crer ser um psicólogo sem dar tanto na vista.
Os tempos são outros, é claro, mas ainda somos seres humanos, não somos?