ÓDIO MORAL CONTRA ESCOLAS?

 


A violência nas escolas é um problema grave que afeta a qualidade da educação e a convivência entre alunos, professores e funcionários. 

Segundo pesquisas, o Brasil é um dos países com maior índice de violência escolar no mundo, e as formas mais comuns de violência são agressões físicas, verbais, psicológicas, bullying, cyberbullying, vandalismo, discriminação, uso e tráfico de drogas e porte de armas.

Na verdade, isso tudo é inaceitável. É monstruoso. Imagine, então, o país armado… 

Existem vários fatores que podem explicar o aumento da violência nas escolas. A falta de estrutura e segurança nas instituições de ensino; a influência da violência urbana e familiar; a ausência de valores éticos e morais; a baixa autoestima e o desinteresse dos alunos; a falta de diálogo e respeito entre os membros da comunidade escolar; a impunidade e a banalização da violência na mídia e na sociedade, são os exemplos mais alarmantes que vem sistematicamente acontecendo.

Para solucionar esse problema, é preciso haver uma ação conjunta entre o poder público, as escolas, as famílias e os próprios alunos. Algumas medidas possíveis são: investir em infraestrutura, segurança, supervisionamento e prevenção nas escolas; promover uma cultura de paz, respeito e tolerância; estimular a participação e o protagonismo dos alunos; valorizar e capacitar os professores; fortalecer os vínculos familiares e comunitários; combater o tráfico e o consumo de drogas; criar espaços neutros de diálogo e mediação de conflitos; aplicar sanções educativas aos infratores e penalidades aos criminosos.

A violência nas escolas é um desafio que exige o compromisso de todos, especialmente os envolvidos na educação. Somente assim será possível construir um ambiente escolar mais seguro, saudável e propício ao aprendizado.

Os crimes de assassinatos de crianças nas escolas são uma triste realidade no Brasil, que tem registrado vários episódios trágicos nos últimos 20 anos. O caso mais recente ocorreu em Blumenau, Santa Catarina, onde um homem invadiu uma creche particular e matou quatro crianças com golpes de machadinha. As vítimas eram filhos únicos e tinham entre 4 e 7 anos. O criminoso se entregou à polícia após o ataque, com passagens por porte de drogas, lesão e dano. A motivação do crime ainda é desconhecida e a polícia investiga se há mais envolvidos. 

Esse atentado se soma a outros que chocaram o país, como o de Realengo, no Rio de Janeiro, em 2011, que deixou 12 mortos; o de Suzano, em São Paulo, em 2019, que deixou 10 mortos; e o de Janaúba, em Minas Gerais, em 2017, que deixou 13 mortos após um segurança atear fogo em uma creche. Esses crimes revelam a necessidade de medidas de prevenção e proteção nas escolas, bem como de apoio psicológico aos sobreviventes e familiares das vítimas.


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