DATA IMPORTANTE

 

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DATA IMPORTANTE


Em termos históricos, o dia 22 de setembro tem um significado especial para alguns países, como a Polônia e a Ucrânia, que comemoram o "Dia da Memória e da Solidariedade" devido ao Holocausto ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial.

No Brasil, o dia 22 de setembro é o Dia Nacional da Juventude, mas essa data não é um feriado oficial.

Em termos ambientais, o dia 22 de setembro é importante por marcar o início da primavera no hemisfério sul, um período de renovação da natureza. Aliás, nesse dia também é comemorado o Dia Mundial sem Carro, uma data que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância da mobilidade sustentável. 

Será que isso ainda ocorre?

Enfim, um período de renovação da natureza, em que as plantas voltam a florescer e os animais saem de hibernação, uma época de esperança e renovação. É um momento de celebrar a vida e a natureza, destacando a importância da sustentabilidade e preservação do meio ambiente. 

É também um momento de refletir contra a tirania de alguns, sendo preciso que nos empenhemos para construir sociedades mais justas e livres, participando da vida defendendo nossos direitos e lutando pela justiça social.]





A LUTA CONTRA A FOME NO MUNDO

Foto Ricardo Stuckert



 

“Somente quando for cortada a última árvore, 
pescado o último peixe, 
poluído o último rio, que as pessoas vão perceber que não podem 
comer dinheiro.”

(Provérbio Indígena)

Lula está certo em lutar contra a fome do país, também a fome no mundo. Ele também está lutando contra a devastação do meio ambiente planetário. Não se trata apenas de uma luta desse nosso tempo presente. É uma constante luta visionária, futurista, que se esforça em defesa do amanhã. 

A fome tem sido um problema milenar. Não foi à toa que o Homo sapiens deixou de simplesmente coletar o alimento do chão para se tornar um agricultor ou criador de animais domesticados, isso por necessidade de suprir as demandas tribais, daí o fim do processo nômade e surgimento dos primeiros agrupamentos, gerando povoados, cidades...

Evidentemente, hoje nada disso é bem assim. De lá para cá — (10 mil anos?) — a produção do alimento vem tentando resolver a capacidade de acabar com a fome de modo mais científico, ainda mais após a revolução industrial e agora, através da tecnologia de informática; porém, cada vez mais continuamos transformando o alimento em mercadoria de consumo e lucro do sistema capitalista. Nem assim, o problema da fome está sendo resolvido…

Sim, porque, além da riqueza acumulada em poucas mãos, hoje, quase 830 milhões de pessoas ainda passam fome no mundo. Isso sem mencionar as crises mais recentes, mais atuais, como a pandemia da covid-19, a guerra na Ucrânia e as constantes mudanças climáticas acontecendo no planeta.

Obviamente, aqui não entra apenas questão das lutas de classes; por exemplo: a antiga separação entre o proprietário feudal da terra e a troca do escravo pela servidão. Outro exemplo esse, aliás, ainda mais atual? Minorias de proprietários de riqueza natural e modernas tecnologias concentrando toda a economia globalizada somente de um lado, enquanto, de outro lado, uma grande massa de assalariados que não usufrui nem para suprir as necessidades básicas de viver dignamente.

Portanto, não se trata somente de defender bandeiras, de proteger fronteiras, de luta, de socialismo ou capitalismo, mas sobretudo entender que a gente habita um planeta que ainda tem vida, que ainda possui água potável, que ainda germina o alimento, porém não suporta mais a louca e veloz máquina do consumismo desenfreado.

Enfim, a gente precisa entender que a Terra é uma só; sem ela, não existirá nem mesmo o chão onde se planta a semente, nem a água do rio que sacia a sede, nem mesmo brotará alimento nenhum, nem nada…, então, será isso mesmo que a gente deixará para as futuras gerações? Não! Precisamos, também, viver como se houvesse o amanhã!





ASSIM RASTEJA A HUMANIDADE

 


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ASSIM RASTEJA A HUMANIDADE.


Quando eu era uma criança de pouca idade, isso lá por volta do início dos anos 60, lembro que muita gente ficava triste e preocupada ao saber que a mortalidade infantil estava aumentando devido a várias doenças infecciosas, como: pneumonia, meningite, sepse, sarampo, diarreia, rubéola, caxumba, difteria, tétano, coqueluche, enfim, uma vasta lista de doenças que deixavam nossas mães e pais de cabelo em pé.
 
Uma vez, também, lembro que minha avó estava chorando no quarto, escondida, isso porque recém ouvira no noticiário da rádio Guaíba, que havia morrido uma criança, mas assassinada em uma cidade vizinha, no interior do Rio Grande do Sul. Talvez fosse filha de uma amiga, não sei. Coitada, passou o resto do dia deprimida, abatida. Ela era comerciante e muito educada, mas esse dia não sorrira habitualmente a nenhum de seus fregueses, dissimulando estar resfriada.
 
Como é estranho e assustador esse mundo. Hoje, existe estatística informando número de crianças assassinadas no Brasil, isso a partir da década de 80, só como exemplo matemático, esclarecendo que entre 1980 e 2019, cerca de 130.000 crianças menores de 15 anos foram assassinadas no Brasil. Isso significa que, em média, 1.430 crianças foram assassinadas por ano neste período. O número de crianças assassinadas no Brasil tem aumentado ao longo dos anos. Em 1980, havia uma média de 740 assassinatos por ano. Em 2019, essa média subiu para além de 2 mil assassinatos por ano.

Sabe, voltando lá do passado, com aquela mesma imagem de sofrimento resumido em poucas palavras, percebo que minha avó não aguentaria tal descalabro, talvez morreria de tristeza se soubesse, que, hoje, a humanidade ainda estaria rastejando, ainda buscando a sanidade …   



unicef.org/brazil

dw.com/brasil

OS TRANSTORNOS MENTAIS NOS TEMPOS ATUAIS

 



Os Transtornos Mentais Nos Tempos Atuais.


Os transtornos mentais são condições que afetam o funcionamento psicológico, emocional e social de uma pessoa. Eles podem se manifestar de diversas formas, como ansiedade, depressão, bipolaridade, esquizofrenia, transtorno obsessivo-compulsivo, entre outros. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os transtornos mentais atingem cerca de 450 milhões de pessoas no mundo, sendo uma das principais causas de incapacidade e sofrimento.

Os tempos atuais são marcados por diversos fatores que podem contribuir para o surgimento ou o agravamento dos transtornos mentais, tais como:

 — O estresse causado pela pandemia de Covid-19, que trouxe medo, incerteza, isolamento social, luto e perdas econômicas para muitas pessoas.

 — A pressão por produtividade e competitividade no trabalho e nos estudos, que pode gerar ansiedade, frustração, burnout e baixa autoestima.

 — A exposição excessiva às redes sociais e às mídias digitais, que pode provocar comparação social, dependência, cyberbullying e distorção da realidade.

— A violência urbana, o preconceito, a discriminação e a desigualdade social, que podem causar trauma, medo, raiva e depressão.

Diante desse cenário, é fundamental buscar ajuda profissional quando se percebe que os sintomas dos transtornos mentais estão afetando a qualidade de vida e o bem-estar. A psicoterapia é um dos recursos mais indicados para o tratamento dos transtornos mentais, pois oferece um espaço de acolhimento, escuta para auxiliar a pessoa a lidar com suas emoções, pensamentos e comportamentos. Além disso, em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos prescritos por um psiquiatra.

Também é importante adotar hábitos saudáveis que possam prevenir ou amenizar os transtornos mentais, como:

— Praticar atividades físicas regularmente, pois elas liberam endorfinas que melhoram o humor e reduzem o estresse.

— Ter uma alimentação equilibrada e evitar o consumo excessivo de álcool, tabaco e outras drogas.

— Dormir bem e respeitar o ritmo biológico do corpo.

— Cultivar relações sociais positivas e buscar apoio na família e nos amigos.

— Desenvolver hobbies e atividades prazerosas que proporcionem relaxamento e satisfação.

— Buscar autoconhecimento e autoaceitação, valorizando as próprias qualidades e limitações.

Os transtornos mentais são desafios que podem ser superados com a ajuda adequada. Não há motivo para vergonha ou culpa em reconhecer que se precisa de ajuda. Cuidar da saúde mental é cuidar de si mesmo e da sua felicidade.









COMO NOSSOS PAIS

 

Como Nossos Pais.





A propaganda gerado por IA (Inteligência Artificial) é uma novidade na mídia atual, ao mostrar, por exemplo, como a tecnologia pode aproximar gerações e homenagear ícones da música brasileira.

Apesar da família autorizar a imagem da Elis Regina, existe uma polêmica em razão disso: o risco de começar usarem ícones de maneira negativa, vulgar e distorcida, produzindo comerciais sensacionalistas, ou apelativos. 

Se é bom ou ruim, não importa, nesse caso, a mensagem mantém o nome da cantora Elis para conhecimento das futuras gerações, esse também pode ser o melhor recado.

Neste post, porém, podemos analisar alguns aspectos da propaganda, como a escolha dos artistas e a técnica de inteligência artificial, além do impacto na sociedade. 

Será que essa propaganda é uma forma de resgatar a memória de Elis Regina e valorizar sua obra? Ou será que é uma forma de explorar sua imagem e sua voz sem o seu consentimento? 

Vejamos o que os especialistas vão dizer sobre esse assunto.


Como Nossos Pais

(canção de Belchior)



Não quero lhe falar

Meu grande amor

Das coisas que aprendi

Nos discos

Quero lhe contar como eu vivi

E tudo o que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar

Eu sei que o amor

É uma coisa boa

Mas também sei

Que qualquer canto

É menor do que a vida

De qualquer pessoa

Por isso cuidado meu bem

Há perigo na esquina

Eles venceram e o sinal

Está fechado pra nós

Que somos jovens

Para abraçar meu irmão

E beijar minha menina na rua

É que se fez o meu lábio

O meu braço e a minha voz

Você me pergunta

Pela minha paixão

Digo que estou encantado

Como uma nova invenção

Vou ficar nesta cidade

Não, não vou voltar pro sertão

Pois vejo vir vindo no vento

O que?

O cheiro de nova estação

E eu sinto tudo na ferida viva

Do meu coração

Já faz tempo

Eu vi você na rua

Cabelo ao vento

Gente jovem reunida

Na parede da memória

Esta lembrança

É o quadro que dói mais

Oh no

Minha dor é perceber

Que apesar de termos feito

Tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo que fizemos

Ainda somos os mesmos e vivemos

Ainda somos os mesmos e vivemos

Como os nossos pais

Nossos ídolos

Ainda são os mesmos

E as aparências, as aparências

Não enganam não

Você diz que depois deles

Não apareceu mais ninguém

Oh no

Você pode até dizer

Que eu 'to por fora

Ou então

Que eu estou inventando

Mas é você que ama o passado

E que não vê

É você

É você que ama o passado

E que não vê

Que o novo, o novo sempre vem

E hoje eu sei, eu sei

Que quem me deu a ideia

De uma nova consciência e juventude

Está em casa guardado por Deus

Contando os seus metais

Minha dor é perceber

Que apesar de termos feito

Tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo que fizemos

Ainda somos os mesmos e vivemos

Ainda somos os mesmos e vivemos

Ainda somos os mesmos e vivemos

Como os nossos pais


VÍDEO (YouTube)

(Canção interpretada por Ana Rita e Elis Regina)