LULA, A LUTA PELA PAZ E PELO FIM DA FOME.
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| Fotografia de Ricardo Stuckert |
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| Fotografia de Ricardo Stuckert |
Calma. Não fui eu quem disse isso, foi a bíblia (segundo o
ex-procurador-geral da lava jato), mas prefiro não citar o nome dele, até porque todo
mundo sabe de quem estou falando.
Bem, pra começo de conversa, usar a bíblia como uma fonte de autoridade para
justificar a opressão às mulheres, na verdade, é ignorar que existem outras
interpretações e contextos históricos e culturais que influenciam a leitura dos
textos sagrados, inclusive mais recentemente.
Obviamente, nesse caso, pressupõe-se que o homem tem o
direito de mandar na mulher e que ela deve obedecer sem questionar, negando sua
autonomia e dignidade como ser humano.
Seria o mesmo, por exemplo, associar a lavagem da louça (o
próprio verbo remete a isso) como uma tarefa exclusivamente da mulher,
reforçando os estereótipos de gênero que atribui ao homem o papel de ser o
provedor e à mulher o de cuidadora recatada do lar.
Bem, na verdade, esta afirmação é falsa, visto que, hoje,
também é muito comum a função de lava-pratos, do sexo masculino, em cozinhas
profissionais. Aliás, voltando aos tempos bíblicos, convenhamos, nem existia
essa profissão, não é mesmo?
Sendo assim, ele está desrespeitando a vontade e o
consentimento da própria mulher, impondo-lhe especificamente uma obrigação que,
neste caso, não seria compartilhada pelo homem de modo algum, portanto,
violando a sua liberdade e igualdade, também.
Enfim, trocando em miúdos, isso é uma interpretação
distorcida da bíblia e uma forma de opressão contra as mulheres.
E já que lavar louça é uma tarefa doméstica, na qual deve
ser compartilhada por todos que moram em uma casa, independentemente do gênero,
nesse caso, então, ele deveria parar de usar a religião como desculpa por ser
preguiçoso e machista.
Portanto, para deixar tudo em pratos limpos, ele deveria
lavar mais a louça, porque lavar a corrupção — vamos combinar — não deu muito
certo não, foi uma total enganação!
DCM-Entrevista com Pedro Serrano

A história das reformas agrárias no mundo é antiga e
diversa. Desde o Egito antigo, passando pela Revolução Francesa, até os
movimentos contemporâneos na América Latina, África e Ásia, muitos países
realizaram mudanças na estrutura fundiária, buscando maior equidade e
democracia no campo.
No Brasil, porém, a reforma agrária ainda é uma questão
pendente e polêmica. O país herdou uma estrutura fundiária concentrada e
desigual desde o período colonial, baseada nas capitanias hereditárias e nas
sesmarias. A terra era concedida a poucos proprietários poderosos, que
exploravam a mão de obra escrava e mantinham o controle político e econômico
sobre o território.
Apesar de algumas tentativas de reforma agrária ao longo da
história republicana, especialmente após a Constituição de 1988, que definiu a
terra como um bem social e previu a desapropriação de latifúndios improdutivos
para fins de reforma agrária, o Brasil ainda apresenta uma das maiores
concentrações fundiárias do mundo. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística), em 2017, 1% dos estabelecimentos rurais ocupavam
47,5% da área total do país.
Essa situação gera diversos problemas sociais, econômicos e
ambientais, como a pobreza, a fome, a violência, a migração campo-cidade, a
baixa produtividade agrícola, o êxodo rural, o desmatamento e a degradação dos
recursos naturais. Por isso, a reforma agrária é uma demanda histórica e
urgente dos movimentos sociais do campo, como o MST (Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra), que lutam pelo acesso à terra e pela garantia
de condições dignas de vida e trabalho para os camponeses.
A reforma agrária no Brasil é um desafio complexo e
multifacetado, que envolve questões políticas, jurídicas, econômicas, culturais
e ambientais. É preciso superar os interesses e as resistências dos setores
conservadores e privilegiados da sociedade, que se beneficiam da manutenção do
status quo fundiário. É preciso também implementar políticas públicas efetivas
e integradas, que não se limitem à distribuição de lotes, mas que ofereçam
infraestrutura, crédito, assistência técnica, educação, saúde e outros serviços
aos assentados. Para tanto, é preciso ainda promover um modelo de desenvolvimento rural
sustentável, baseado na agroecologia, na diversificação produtiva, na
valorização da cultura camponesa e na soberania alimentar.
A reforma agrária no Brasil é uma necessidade histórica e
uma oportunidade de transformação social. É uma forma de romper com o legado
colonial e escravocrata que ainda persiste no país. É uma forma de construir um
novo projeto de nação, mais justo, democrático e solidário.
A reforma agrária é um processo de redistribuição das terras
para promover a justiça social, o desenvolvimento rural
sustentável e o aumento da produtividade. A reforma agrária visa combater a
concentração fundiária, a situação em que poucas pessoas possuem grandes
extensões de terra improdutivas ou subutilizadas, e garantir o acesso à terra
para os trabalhadores rurais que praticam a agricultura familiar.
Existem diversas fontes que tratam do assunto da reforma agrária, tanto no contexto histórico quanto no atual. Algumas delas, são:
https://brasilescola.uol.com.br/
https://pddeinterativo.mec.gov.br/brasil-na-escola
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-reforma-agraria.htm
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/reforma-agraria.htm
https://biblioteca.ibge.gov.br/biblioteca-catalogo?id=226074&view=detalhes
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| https://www.facebook.com/ritalee.oficial |
— Sua participação na banda Os Mutantes, que revolucionou o rock psicodélico no Brasil.
— Seu sucesso solo, como “Ovelha Negra”, “Lança Perfume” e “Mania de Você”, que conquistaram várias gerações de fãs.
— Sua parceria com o marido Roberto de Carvalho, com quem formou uma dupla artística e afetiva.
— Sua defesa dos direitos dos animais e do meio ambiente, que demonstrou sua consciência social e ecológica.
— Rita Lee, também poeta, escritora.
A agricultura do MST é baseada na gestão coletiva e familiar da propriedade, na valorização da cultura e da identidade dos trabalhadores rurais e na sustentabilidade ambiental e econômica dos assentamentos e acampamentos. O MST é o maior produtor de arroz orgânico da América Latina e também se destaca na produção de feijão, mandioca, café, hortaliças, leite, carne e sementes.
A agricultura do MST é importante para garantir a soberania alimentar do país, ou seja, o direito de todos os brasileiros de terem acesso a alimentos de qualidade, diversificados e adequados às suas necessidades nutricionais e culturais. Além disso, a agricultura do MST contribui para o desenvolvimento rural sustentável, gerando renda, emprego e qualidade de vida para milhares de famílias no campo.
A agricultura do MST também é uma forma de educação popular, que visa formar sujeitos críticos, conscientes e protagonistas de sua própria história. O MST realiza diversas atividades educativas em seus espaços, como cursos, oficinas, escolas, universidades e bibliotecas. O MST também promove a articulação com outros movimentos sociais e com a sociedade civil em defesa da democracia, dos direitos humanos e da justiça social no Brasil.
https://mst.org.br/quem-somos/
https://mst.org.br/nossa-historia/inicio/
https://www.youtube.com/watch?v=bu5Q4HrHZO4&pp=ygUKI3TDtGNvbW1zdA%3D%3D