O BRICS

 


O Brics 


É um grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, os quais são considerados países emergentes com grande potencial econômico e influência política. O termo Brics foi criado em 2001 pelo economista Jim O'Neill, que previu que esses países seriam as maiores economias do mundo no século XXI.

Começou como um diálogo informal entre os líderes desses países, que buscavam fortalecer a cooperação mútua e defender os interesses comuns no cenário internacional. Em 2006, ocorreu a primeira reunião ministerial do Brics, e em 2009, a primeira cúpula de chefes de Estado e de governo. Desde então, o Brics realiza reuniões anuais para discutir temas como comércio, investimento, desenvolvimento, energia, meio ambiente, segurança e saúde.

Uma das principais realizações do Brics foi a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), em 2014, cujo objetivo é financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países membros e em outras nações em desenvolvimento. O NBD tem sede em Xangai, na China, e um escritório regional em Joanesburgo, na África do Sul. Em 2023, o banco passou a ser presidido pela ex-presidenta do Brasil Dilma Rousseff, eleita por unanimidade pelos demais líderes do Brics.

O Brics atualmente representa cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, 42% da população mundial e 30% do território mundial. O grupo também tem uma voz importante nas organizações internacionais, como a ONU, o FMI e o G20. Em suma, o Brics tem em vista promover a multipolaridade no sistema internacional e defender os princípios de soberania, não-intervenção, respeito à diversidade cultural e econômica.


https://www.suno.com.br/tudo-sobre/jim-oneill/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jim_O%27Neill

http://blogs.ufrrj.br/bloghumanidade

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/bric.htm

https://www12.senado.leg.br/noticias/entenda-o-assunto/bric

https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/04/13/banco-do-brics-o-que-e-a-instituicao-que-sera-comandada-por-dilma-rousseff.ghtml

https://youtu.be/hI2o-F28mHA?t=2420

https://www.funag.gov.br/ipri/btd/index.php/10-dissertacoes/1938-o-bric-na-politica-externa-do-governo-lula-2003-2010-do-conceito-a-coalizao

https://www.cartacapital.com.br/politica/o-discurso-de-lula-na-posse-de-dilma-rousseff-no-banco-dos-brics/





VIOLÊNCIA NA ESCOLA, TÁ LIGADO?

 


VIOLÊNCIA NA ESCOLA, TÁ LIGADO?


A presença de policiais armados nos colégios é uma medida ainda polêmica, ainda muito controversa, mas pelo menos já está sendo discutida em nossa sociedade, tanto pelo aspecto positivo e negativo.

Uns dizem que o objetivo é garantir a segurança, que policial armado pode inibir a ação de criminosos, proteger vítimas em caso de emergência, além de transmitir uma sensação de confiança para a comunidade escolar.

Outros dizem que não é bem assim, que os policiais armados podem gerar mais violência, medo e estresse, além de representar risco de acidentes ou mesmo abusos de autoridade.

Por enquanto, tal medida está sendo questionada, uma vez que muitos desses ataques são planejados e podem envolver armas mais potentes e também favorecer ameaças nas redes sociais de modo inconsequente e irresponsável.

Diante disso, não há uma resposta definitiva sobre se a presença de policiais nos colégios irá resolver a situação. Trata-se de um tema complexo que envolve aspectos sociais, culturais, políticos e psicológicos.

Por isso, é importante haver um debate amplo e democrático sobre as causas e as consequências da violência escolar, bem como sobre as alternativas possíveis para enfrentá-la.

Em épocas passadas havia um supervisor escolar. Usava roupa normal, à paisana. Nada de armas, nem cassetete. Ele interagia com os alunos, os professores, e também com os pais.

Não fazia nada o dia todo, ele só ficava passeando pelo colégio, principalmente durante os intervalos das aulas. Conversava, ria, brincava, enfim, participava com todos, mas estava sempre atento, ligado.

Quando acontecia alguma briga, ele apartava e pronto, trocava-se uma ideia e esfriava a cabeça dos alterados, alguns até faziam às pazes na mesma hora, até fazia crer ser um psicólogo sem dar tanto na vista.

Os tempos são outros, é claro, mas ainda somos seres humanos, não somos?  








ÓDIO MORAL CONTRA ESCOLAS?

 


A violência nas escolas é um problema grave que afeta a qualidade da educação e a convivência entre alunos, professores e funcionários. 

Segundo pesquisas, o Brasil é um dos países com maior índice de violência escolar no mundo, e as formas mais comuns de violência são agressões físicas, verbais, psicológicas, bullying, cyberbullying, vandalismo, discriminação, uso e tráfico de drogas e porte de armas.

Na verdade, isso tudo é inaceitável. É monstruoso. Imagine, então, o país armado… 

Existem vários fatores que podem explicar o aumento da violência nas escolas. A falta de estrutura e segurança nas instituições de ensino; a influência da violência urbana e familiar; a ausência de valores éticos e morais; a baixa autoestima e o desinteresse dos alunos; a falta de diálogo e respeito entre os membros da comunidade escolar; a impunidade e a banalização da violência na mídia e na sociedade, são os exemplos mais alarmantes que vem sistematicamente acontecendo.

Para solucionar esse problema, é preciso haver uma ação conjunta entre o poder público, as escolas, as famílias e os próprios alunos. Algumas medidas possíveis são: investir em infraestrutura, segurança, supervisionamento e prevenção nas escolas; promover uma cultura de paz, respeito e tolerância; estimular a participação e o protagonismo dos alunos; valorizar e capacitar os professores; fortalecer os vínculos familiares e comunitários; combater o tráfico e o consumo de drogas; criar espaços neutros de diálogo e mediação de conflitos; aplicar sanções educativas aos infratores e penalidades aos criminosos.

A violência nas escolas é um desafio que exige o compromisso de todos, especialmente os envolvidos na educação. Somente assim será possível construir um ambiente escolar mais seguro, saudável e propício ao aprendizado.

Os crimes de assassinatos de crianças nas escolas são uma triste realidade no Brasil, que tem registrado vários episódios trágicos nos últimos 20 anos. O caso mais recente ocorreu em Blumenau, Santa Catarina, onde um homem invadiu uma creche particular e matou quatro crianças com golpes de machadinha. As vítimas eram filhos únicos e tinham entre 4 e 7 anos. O criminoso se entregou à polícia após o ataque, com passagens por porte de drogas, lesão e dano. A motivação do crime ainda é desconhecida e a polícia investiga se há mais envolvidos. 

Esse atentado se soma a outros que chocaram o país, como o de Realengo, no Rio de Janeiro, em 2011, que deixou 12 mortos; o de Suzano, em São Paulo, em 2019, que deixou 10 mortos; e o de Janaúba, em Minas Gerais, em 2017, que deixou 13 mortos após um segurança atear fogo em uma creche. Esses crimes revelam a necessidade de medidas de prevenção e proteção nas escolas, bem como de apoio psicológico aos sobreviventes e familiares das vítimas.


https://www.cartacapital.com.br/politica/um-pais-que-mata-criancas-e-tudo-menos-democratico-diz-silvio-almeida-apos-ataque-a-creche-em-sc/

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A CADA DEZ ANOS


IMG by Natalia Serzhanova


Evidentemente, muita gente não sabe disso conscientemente. Quer dizer, até pode, sim, ter ouvido falar sobre isso, qualquer coisa a respeito, mas mesmo assim não faz nenhuma ideia do perigo pelo qual estamos passando. A coisa é grave, realmente. Porém, há de convir que também não devemos ser tão assim pessimistas, nem catastróficos. 

A Idade Média, por exemplo, não tinha a mesma quantidade de pessoas. No entanto, sentiam-se constantemente à beira do abismo, sempre com a expectativa de que o fim do mundo poderia ocorrer a qualquer momento. Esse pressentimento era constante, uma vez que a ciência ainda era muito limitada, e, nesse caso, até seria possível compreender. 

Descobrir que hoje, porém, lentamente, imperceptivelmente, estamos coletivamente nos suicidando chega a ser cruel, é verdade. E mesmo que seja algo involuntário, que isso não tenha nada a ver com a nossa própria pessoa, individualmente falando, é claro, isso provoca até um sentimento de culpa e inocência, simultânea.

No entanto, não se precisa ir tão longe, voltar ao passado. Se analisarmos nosso tempo contemporâneo, na situação atual em que nos encontramos, pelo menos desde a década de 70, ninguém precisará ser bom em matemática, tampouco entendedor de prognósticos e estatísticas. 

Para entender a sinuca de bico na qual todo mundo se encontra, basta verificarmos o progressivo aumento da população mundial na mesma proporção do CO₂, isso a cada dez anos, lógico. 

Façamos o cálculo, para não haver dúvidas.

Durante a década de 70, a concentração de CO₂ na atmosfera estava em 330 ppm (parte por milhão) e a população mundial era de 3,85 bilhões de habitantes. Dez anos depois, ou seja, durante a década de 80, a população mundial chegou a 5 bilhões de habitantes e o CO₂ na marca de 351 ppm. 

Durante a década de 90, mais dez anos depois, a concentração de CO₂ subiu para 367 ppm e a população já havia ultrapassado 6 bilhões de habitantes no planeta. 

Passados mais dez anos, novamente, já na primeira década do terceiro milênio, a concentração de CO₂ elevou-se para 396 ppm e a população mundial para além de 7 bilhões de habitantes. 

Bom, agora estamos na década de 20 do primeiro século do terceiro milênio. Sim, 2023, para ser mais exato no tempo. Pois bem, durante esta segunda década, em questão, a concentração de CO₂ já beira os 425 ppm e a população mundial em cerca de 8 bilhões de habitantes.

Portanto, da década de 70 (segundo milênio) até a década de 20 (terceiro milênio) se passaram apenas 50 anos. Na verdade, um gigantesco estrago no planeta em curto espaço de tempo, isso sem se considerar o avanço sistemático a partir da revolução industrial como referência de escala para uma análise mais profunda dos cálculos científicos e históricos na linha do tempo global desse desenvolvimento. 

Tudo bem, antes até havia desastres naturais de grandes proporções. Inclusive, dos tempos remotos se têm notícias históricas do fim de civilizações. São séculos e séculos de transformações, porém, eram mudanças que sucediam lentamente, com largo distanciamento, umas das outras. De uns tempos para cá, entretanto, ultimamente não tem sido mais assim. 

A cada dez anos, por exemplo, o clima do planeta vem se alterando alarmantemente. Muitas catástrofes vêm se somando e acontecendo com seguida frequência e maior intensidade, em todo o planeta. Todavia, hoje sabemos que não são mais causas exclusivamente naturais. Indiretamente, o ser humano está por trás. 

De fato, isso nos faz refletir seriamente. Estamos vivendo uma época de grandes responsabilidades com o que deixaremos para o futuro. Isso nos faz refletir, seriamente. De fato, estamos numa época de grande responsabilidade com o que deixaremos para o futuro. 





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AMOR ATÔMICO



Amor Atômico

É tão estranho se sentir feliz hoje em dia. Eu me sentia assim. Estranhamente feliz. Sim, era incrível. Parecia que todas as células do meu corpo concordavam com a minha felicidade, também.

Talvez, porque elas ainda estivessem anestesiadas pelo amor. Eu recém havia acabado de amar e agora estava sentado no portão de frente de casa. Tudo ali parecia um momento único, eterno. 

Atrás de mim, no alto da varanda, estava meu amor também olhando a rua. Eu havia a espiado de relance. Ela nem notou, estava observando toda aquela luz, se sentindo tão feliz como eu. 

Voltei a olhar a rua, os paralelepípedos dourados de sol, o brilho entardecido das árvores, os telhados quentes das casas, tudo era uma claridade fora do comum. 

De repente, sei lá, senti um arrepio inusitado. Achava-me estranhamente feliz porque, neste minuto de êxtase, bem-estar, também toda essa forte claridade havia tomado conta do mundo, de instante a outro.

Era como se tudo ali, naquela fração de segundo, agora estivesse sendo escaneado por essa luz magnânima, inclusive minhas células sentiram isso…

De repente, sei lá, não sei como tudo isso veio acontecer, não era mais o amor que achava que sentia, era algo mais estranho, acontecendo fora do meu alcance, dos meus sentidos, e nada mais acontecia em mim. 

Subitamente, então, percebi que se tratava do sentimento de perda que eu sentia pelo mundo ser destruído por uma explosão nuclear acontecendo, silenciosamente. 
Não havia mais o tempo, o espaço, não havia mais sentido algum em continuar vivendo aquele minuto estático. Eu e o meu amor continuávamos ali, paralisados, eu sentado no portão de casa e ela no alto da varanda, observando o dia terminar de maneira tão abrupta, inesperada. Parecia que a realidade não levou uma fração de segundo sequer. 

Instantaneamente tudo passou a ser escaneado, levando as nossas almas para bem longe, um lugar sem mesmo existir ainda aqui, embora, ainda assim, a gente continuasse ali, que por um segundo apenas, quase tornou-se um momento eterno, porém, que também havia passado por nós.