Um escritor divide seu tempo entre a relação amorosa com Ludmila, o ofício de escrever e o trabalho na repartição pública. Devido à constante correria da vida, ele aluga um pequeno apartamento pra concluir o romance do qual vem escrevendo sem nunca conseguir terminá-lo por razões misteriosas. Tudo parecia indo bem até ele misturar a realidade com a ficção e algo muito estranho acontecer.
FANATISMO RELIGIOSO
Imagine, toda a polêmica sobre qual religião possui o verdadeiro significado da fé em Deus. Se através, por exemplo, do antigo judaísmo, hinduísmo, cristianismo, islamismo, budismo, umbandismo, espiritismo, inclusive o santo daime…, enfim, muitas religiões.
Mas que tal um Deus mais democrático? Sim, tipo, um Deus aceitando todas as simbologias religiosas presentes no Estado, porém, um detalhe: sem a gente ficar disputando qual melhor religião, porque, assim, pareceremos estar no jardim da infância disputando qual o melhor brinquedo, não é mesmo?
COPACABANA NO COMEÇO ERA ASSIM
Ontem, 6 de julho de 2022, o bairro de Copacabana completou 130 anos de existência. Antes de se transformar no famoso bairro que hoje conhecemos, era um lugarejo muito tranquilo, que na língua Tupi se chamava Sacopenapã — o caminho de socós.
Hoje, porém, tanto Socó como Sacopenapã, não existe mais, pelo menos na Copacabana que hoje acontece; obviamente, isso dada a invasão dos colonizadoes e mais tarde a especulação imobiliária ao longo dos anos, de modo que esta espécie de ave precisou buscar novos refúgios mais distantes e mais sossegados por entre outras restingas litorâneas da mata atlântica. De qualquer modo, o passarinho anda cada vez menos sendo encontrado nos bosques à beira-mar, tal a ameaça de extinção, mas podendo ainda ser encontrado nas regiões de Saquarema, Búzios e na restinga de Massabamba.
Pois é, Copacabana no começo era assim. Na verdade, mesmo, começou a mudar desde o período colonial da Espanha e Portugal, quando Sacopenapã também passou a ser chamado de Copacabana, que na língua dos povos Incas significa Um lugar luminoso. Ganhou esse nome em homenagem a Nossa Senhora de Copacabana, a santa padroeira na Bolívia.
A imagem da santa foi esculpida por um indígena (educação cristã) da nação remanescente do povo Inca. A imagem foi trazida por comerciantes bolivianos, então os pescadores ergueram uma capelinha no alto do rochedo em sua homenagem.
Pois bem, o local ficou muito popular, havendo inclusive romarias, isso porque o bispo dom Antonio Desterro foi salvo de um naufrágio enquanto rezava à santa por sua vida. Em homenagem a ela, em 1746, mandou construir uma igreja no lugar da modesta capelinha elaborada pelos pescadores.
Nessa época, aliás, já havia muitas minas de prata por toda a América do Sul. Evidentemente, a igreja fora beneficiada através da exploração desse precioso minério e do comércio espalhado em todo continente. porém, isso não aconteceu com os povos indígenas dada ao estrago causado à natureza, tanto que acabaram por imitar os socós, refugiando-se para os locais mais distantes também.
Aliás, com o passar dos anos, nem a igreja resistiu ao crescimento. Em 1914 ela acabou sendo demolida para dar lugar ao Forte de Copacabana.
Hoje, o pacato paraíso de Sacopenapã se transformou no bairro internacionalmente mais conhecido e mais populoso do Brasil. Na verdade, mesmo, acabou se transformando num verdadeiro formigueiro de prédios e pessoas. Enfim, Copacabana tem muitas histórias, tem muitas magias, lendas, atrações, basta digitar este nome no Google para saber e descobrir algo mais.
“Copacabana, o mar eterno cantor/ Ao te beijar ficou perdido de amor/E hoje vive a murmurar só a ti/ Copacabana eu hei-de amar”, cantava o músico e poeta Tom Jobim à beira do mar.
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