RÉQUIEM






























Nós, morre, sim.
Ela é singularmente pural.
Sim, mais de uma vez
Perdem-se as contas de quantas vezes 
Se morre em cada amanhecer. 
A existência nem liga, esquece de nós:
Eu de você, você de mim.
Sim, nós morremos com os dias.
Não adianta lamentos, suspiros.
A vida não sabe mais mentir como antes,
Quando a verdade da morte parecia até nunca existir.