4 de mai. de 2023

#ToComMST

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A agricultura do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é uma longa trajetória de resistência e de transformação social no campo brasileiro. O movimento MST luta pela democratização do acesso à terra, ocupando terras não produtivas, pela realização da reforma agrária popular para transformá-las pela produção de alimentos saudáveis e agroecológicos para a população.

A agricultura do MST é baseada na gestão coletiva e familiar da propriedade, na valorização da cultura e da identidade dos trabalhadores rurais e na sustentabilidade ambiental e econômica dos assentamentos e acampamentos. O MST é o maior produtor de arroz orgânico da América Latina e também se destaca na produção de feijão, mandioca, café, hortaliças, leite, carne e sementes.

A agricultura do MST é importante para garantir a soberania alimentar do país, ou seja, o direito de todos os brasileiros de terem acesso a alimentos de qualidade, diversificados e adequados às suas necessidades nutricionais e culturais. Além disso, a agricultura do MST contribui para o desenvolvimento rural sustentável, gerando renda, emprego e qualidade de vida para milhares de famílias no campo.

A agricultura do MST também é uma forma de educação popular, que visa formar sujeitos críticos, conscientes e protagonistas de sua própria história. O MST realiza diversas atividades educativas em seus espaços, como cursos, oficinas, escolas, universidades e bibliotecas. O MST também promove a articulação com outros movimentos sociais e com a sociedade civil em defesa da democracia, dos direitos humanos e da justiça social no Brasil.

https://mst.org.br/quem-somos/

https://mst.org.br/nossa-historia/inicio/

https://www.youtube.com/watch?v=bu5Q4HrHZO4&pp=ygUKI3TDtGNvbW1zdA%3D%3D

FLOW

Canal UOL












2 de mai. de 2023

A PEC DAS FAKE NEWS

 

Photo by B Jane Levine



A PEC DAS FAKE NEWS.






A PEC das Fake News é uma proposta de emenda constitucional que visa combater a disseminação de notícias falsas e manipuladas na internet. Ela foi apresentada pelo senador Alessandro Vieira em 2020 e está em tramitação no Congresso Nacional.

Mas o que é uma notícia falsa? Como ela pode afetar a democracia, a saúde e a segurança pública? Quais são os limites entre a liberdade de expressão e a responsabilidade dos produtores e distribuidores de conteúdo online? Essas são algumas das questões que envolvem o debate sobre a PEC das Fake News.

A maioria das pessoas trabalha, tem uma ocupação, seja estudando ou exercendo uma atividade profissional, portanto, sem muito tempo para ocupar-se com prolongadas leituras ou discussões. Além disso, quando se está com o tempo livre, geralmente utilizamo-lo para descansar ou simplesmente se distrair, ou se divertir. 

Pois bem, baseado nesse raciocínio mais pragmático que a vida nos oferece, como cidadão, de qual modo poderemos obter tempo para assimilar essa ampla polêmica discussão da PEC das Fake News?

Uma possível solução é buscar fontes confiáveis e diversificadas de informação, que apresentem os argumentos favoráveis e contrários à proposta, bem como os seus possíveis impactos na sociedade. Também é importante verificar a veracidade das informações que circulam nas redes sociais, usando ferramentas de checagem de fatos ou consultando sites oficiais. Por fim, é essencial participar do debate público, manifestando a sua opinião e respeitando a dos outros.

A PEC das Fake News é um assunto complexo e relevante para o futuro do país. Por isso, é fundamental que todos os cidadãos estejam informados e engajados nessa discussão.

A PEC das fake news é um projeto de lei que, a princípio, visa estabelecer normas para a transparência e a responsabilidade das plataformas digitais no combate à desinformação na internet. 

O projeto ainda é polêmico porque envolve questões como a liberdade de expressão, a privacidade dos usuários e o papel do poder público na regulação das redes sociais e dos serviços de mensagens privadas.

Alguns críticos do projeto alegam que isso pode abrir brechas para a censura, a vigilância e a manipulação de dados pessoais. Alguns defensores do projeto argumentam que ele é necessário para proteger a democracia, a segurança e os direitos dos cidadãos.

Os riscos das plataformas digitais estão relacionados ao uso indevido ou malicioso das informações que circulam na internet. Por exemplo: notícias falsas, discursos de ódio, ataques cibernéticos, fraudes, entre outros, consequentemente, podendo tudo isso afetar a reputação, a credibilidade, a confiança, bem como a participação dos indivíduos e das instituições na sociedade.


https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/04/25/projeto-das-fake-news-sinalizara-o-tamanho-da-bancada-do-governo-na-camara.htm

https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/141944

https://www.estadao.com.br/politica/pl-2630-fake-news-versao-final-texto-lei-integra-nprp/

https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/04/25/urgencia-do-pl-das-fake-news-veja-votacao-por-partido-na-camara.ghtml

https://www.camara.leg.br/noticias/863031-relator-apresenta-nova-versao-do-projeto-sobre-fake-news-conheca-o-texto/

https://www.camara.leg.br/noticias/864946-deputados-rejeitam-urgencia-a-projeto-de-combate-a-fake-news/

https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/141944






20 de abr. de 2023

QUATRO (CINCO) ANOS DEPOIS

 



Dois incêndios devastadores atingiram dois importantes patrimônios culturais da França e do Brasil: a catedral de Notre-Dame, em Paris, e o Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Ambos os casos geraram comoção (inter)nacional, mas também revelaram as diferenças nas reações e nas ações dos governos dos dois países. 












A catedral de Notre-Dame foi parcialmente destruída por um incêndio em 15 de abril de 2019. O fogo consumiu o telhado e o pináculo da igreja gótica, que data do século XII e é um dos símbolos da capital francesa. 

O presidente Emmanuel Macron declarou na época que a catedral seria reconstruída em cinco anos, e que o projeto respeitaria o estilo original da construção. 

Dois anos depois do incêndio, a catedral está finalmente pronta para ser reconstruída. Segundo a agência DW, as obras de consolidação da estrutura foram concluídas em agosto de 2021, e agora começam os trabalhos de restauro do telhado e do pináculo. 

A Notre-Dame será reconstruída exatamente como era antes do incêndio. Para o restauro do pináculo, porém, cerca de 1.000 árvores já foram derrubadas, o que gerou críticas de ambientalistas. 

O Museu Nacional, por sua vez, foi completamente consumido pelas chamas em 2 de setembro de 2018. O incêndio destruiu cerca de 90% do acervo do museu, que era o mais antigo e um dos mais importantes do Brasil. Entre as perdas estão fósseis, múmias, artefatos indígenas e o crânio de Luzia, a mulher mais antiga das Américas. 

Um detalhe: antes da tragédia, peritos já haviam alertado dos riscos.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, na época do incêndio, minimizou a tragédia e questionou o que ele poderia fazer a respeito, declarando em uma entrevista em 2019: “Já pegou fogo, quer que eu faça o quê?". 

Segundo o jornal Correio Brasiliense, três anos depois do incêndio, o Museu Nacional ainda está longe de ser recuperado. Apenas 10% das obras de reconstrução foram concluídas, e há falta de recursos financeiros e humanos para dar continuidade ao projeto. 

Os dois casos mostram como a preservação do patrimônio cultural é tratada de forma diferente pelos governos da França e do Brasil. 

Enquanto a catedral de Notre-Dame recebeu apoio financeiro e político para ser restaurada em um prazo curto, o Museu Nacional enfrenta dificuldades para se reerguer e recuperar parte da memória nacional perdida no fogo.









18 de abr. de 2023

QUESTÃO DE DIREITO

 


Injúria é a ação de ofender a honra e a dignidade de alguém. 

Por exemplo, se você chamar um juiz de ladrão, você pode ser condenado por injúria. 

Pior. Se você não provar que ele é ladrão, aí você pode ser condenado por calúnia. 

Pior ainda. Se você espalhar essa informação caluniosa para outras pessoas, aí você pode ser condenado por difamação. 

Entendeu a diferença? Bem, no começo, até pode ser um negócio meio complicado de entender, mas a lei deve ser igual para todos.

Por isso, não se arrisque, é melhor ficar quieto antes de acusar sem conseguir provar quem é quem. Isso é tão sério, que, mesmo se você fosse um ex-juiz ou ex-ministro e fosse atualmente um senador, não importa, correria o mesmo risco de ser processado e parar na cadeia e acabar sendo ex-senador, também. 







17 de abr. de 2023

FAKE NEWS: A PRAGA PROPAGADA CONTRA A VERDADE

 

img internet


Fake News são notícias falsas ou distorcidas que são divulgadas visando manipular a opinião pública, influenciar as eleições, difamar pessoas ou grupos, promover ideologias ou interesses comerciais. Elas podem ser criadas por indivíduos, organizações ou até mesmo governos, sendo disseminadas por meio de sites, blogs, redes sociais, aplicativos de mensagens ou outros meios de comunicação.

Fake News podem afetar negativamente as redes sociais e a mídia em geral de várias formas. Por exemplo:

— Elas podem gerar desinformação, confusão, polarização e desconfiança entre os usuários das redes sociais, que muitas vezes não verificam a veracidade ou a fonte das notícias que recebem ou compartilham.

— Elas podem prejudicar a reputação e a credibilidade de pessoas, instituições, empresas ou países que são alvos de ataques ou calúnias baseadas em fatos falsos ou distorcidos.

— Elas podem interferir no processo democrático e na vontade popular, ao induzir os eleitores a tomarem decisões baseadas em mentiras ou meias-verdades, favorecendo ou prejudicando candidatos, ou partidos políticos.

— Elas podem comprometer a qualidade e a diversidade do jornalismo profissional, ao competir com as notícias verdadeiras e bem apuradas por audiência e recursos financeiros, e ao desestimular o investimento em jornalismo independente e ético.

Portanto, é importante que os usuários das redes sociais e da mídia em geral sejam críticos e responsáveis ao consumir e compartilhar notícias. Algumas dicas para evitar cair nas armadilhas das Fake News são:

— Checar a origem e a data da notícia, verificando se o site ou o autor é confiável e se a notícia é atualizada.

— Comparar a notícia com outras fontes de informação, buscando diferentes pontos de vista e evidências que confirmem ou contradigam a notícia.

— Desconfiar de títulos sensacionalistas, imagens manipuladas, erros ortográficos ou gramática, ou informações muito vagas, ou incompletas.

— Não compartilhar notícias sem antes verificar sua veracidade e sua relevância, evitando disseminar boatos ou rumores que possam causar danos ou prejuízos a alguém.

— Denunciar ou bloquear conteúdos falsos ou enganosos, que sejam identificados nas redes sociais ou na mídia em geral.

Fake News são um problema sério que afeta a sociedade e a democracia. É preciso estar atento e consciente para não se deixar enganar por elas e para não contribuir para sua propagação.



https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/painel-de-checagem-de-fake-news/

https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/painel-de-checagem-de-fake-news/noticias-checadas/

https://informe.ensp.fiocruz.br/noticias/48548